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Venda de cotas dos jogadores americanos com mark-up “na lua” vira motivo de piada e sobra até para Mike Matusow

Muitos jogadores estão vendendo cotas para o Main Event da WSOP

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O mercado do poker vai muito além do que simplesmente efetuar um buy-in e jogar. Muitos jogadores vendem cotas de torneio tanto online como ao vivo para investidores ou amigos e também compram de outros regulares. O sistema do GGPoker, por exemplo, deixou isso um pouco mais às claras para quem não entendia ou conhecia e rende várias notícias sobre atualmente, como o Mundo Poker mostrou algumas vezes.

No Brasil, esse processo de compra e venda de cotas é muito internalizado, então o público geral pouco vê como são debatidos e acertados os acordos. Um ponto que gera muita discussão é o mark-up, a margem, em tradução livre para português. Basicamente, é o índice que os jogadores escolhem para exemplificar o custo da compra.

Portanto, se você vai jogar um torneio de US$ 100 e quer vender cota, você pode escolher por quanto vai vender essa fatia. Se o seu mark-up for de 1, o comprador vai desembolsar US$ 1 para comprar 1% da sua participação. É comum os bons jogadores colocarem mark-ups entre 1,2 e 1,5. Isso traz um pequeno lucro em cima da venda. Alguns ainda chutam esse número lá pra cima.

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Nos Estados Unidos, até pela maioria dos jogadores americanos serem muito assíduos no Twitter, esses debates sobre mark-up são mais comuns e abertos do que aqui. O Main Event da WSOP no site da WSOP.com será no próximo domingo (13) e tem centenas de jogadores tentando vender cotas. Nestes últimos dias, os valores de mark-up viraram piada no Twitter.

Um dos jogadores que reclamou foi Shaun Deeb. Incomodado com o valor de algumas pessoas, ele escreveu: “Vocês americanos realmente estão fazendo o “mark-up police” voltar com esses preços de venda do US$ 10K”. No ano passado, Deeb mudou o nome do seu Twitter para Mark-Up Police (polícia) e denunciou alguns jogadores que considerava o valor excessivo. Claro que virou uma grande polêmica. O post do craque foi curtido mais de 170 vezes e vários jogadores começaram a fazer piadas.

Dan Zack e Ronnie Bardah, por exemplo, foram dois que brincaram. O primeiro escreveu que estava vendendo com margem de 9,99 e o segundo publicou que a dele é por 1,85. “Me pague pelo roubo de 2020”, escreveu Bardah. Muita gente entrou na onda de zueira e fez publicações desse tipo ou respondeu dizendo que compraria.

Quem virou motivo de piada foi Mike Matusow. Apesar dos quatro braceletes da carreira, o “The Mouth” convive com diversas críticas ao seu jogo e é considerado um jogador ultrapassado por muitos. Para promover o site YouStake, ele colocou 50% da participação dele no Main Event da WSOP à venda por 1,5 de mark-up. Shaun Deeb foi um dos que ficou consternado com o valor.

O italiano Max Pescatori respondeu um comentário de Deeb sobre isso dizendo que ele “está aconselhando as pessoas a não cavalarem ele” e que isso seria uma estratégia ruim, pois o torneio ficaria com um jogador ruim a menos. Deeb respondeu: “eu entendo que ainda preciso tentar proteger a comunidade”. Matusow recebeu uma chuva de comentários no seu post.

Para ter uma ideia de quão alto foi 1,5 do “The Mouth”, o Mundo Poker compara com a margem de alguns craques que participaram do Main Event no GGPoker. Você também acha esse assunto polêmico?

Confira:

Alex Papazian – 1,55

Stefan Jedlicka – 1,46

Sergio Aido – 1,44

Toby Joyce – 1,35

Hélio Neves – 1,29

Jonas Lauck – 1,25

Matas Cimbolas – 1,20

Muitos jogadores estão vendendo cotas para o Main Event da WSOP

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Felipe Mojave relembra história de quando pai descobriu troféu de poker: “que p***** é essa?”

Ele não havia contado para sua família que jogava poker

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Felipe Mojave
Felipe Mojave

A longa carreira de Felipe Mojave conta com grandes resultados, muita dedicação e, claro, momentos históricos do poker brasileiro. O jogador paulista continua em plena ativa e alcançando belos resultados no ano de 2024, seja em solo nacional ou nos feltros americanos.

O também embaixador da GGPoker, no entanto, contou para “Elky” uma de suas histórias mais tensas com relação a sua carreira no poker. E foi bem lá no começo, muito antes dele alcançar os resultados magistrais de sua carreira e antes do esporte ter a popularidade que possui atualmente.

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Felipe conta que, no começo de sua carreira, escondia das pessoas que estava envolvido com poker. “Antigamente, quando eu comecei a jogar poker no Brasil, ninguém sabia que eu jogava poker, nem minha família. Eu costumava mentir pra eles, dizendo que eu ia sair, que estava trabalhando até tarde, enfim.”

O que acabou com sua mentira, conta Mojave, foi um pneu de carro estourado. “Um dia, o pneu do meu carro estourou, e quando o meu pai abriu o porta-malas, ele descobriu que eu tinha um troféue de poker ali. Ele veio me questionar ‘mas que p**** é essa?’, e eu respondi ‘bem, esse é o meu troféu de campeão brasileiro de poker”, finaliza.

Com US$ 3.769.608 acumulados em premiações na carreira e tantos resultados incríveis ao longo de quase duas décadas de dedicação ao esporte, dá pra afirmar que Mojave estava no caminho certo quando buscou o poker, não?

Confira o vídeo:

Confira o Episódio #64 do Poker de Boteco com Dan Almeida:

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Brasileiro se envolve em showdown impressionante em pote de US$ 201 mil no Hustler Casino Live

Luiz Phillipe Rizental e o americano “Texas Mike” acabaram dividindo o pote

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Brasileiro
Luiz Phillipe Rizental

O brasileiro Luiz Phillipe Rizental, especialista em trader e conhecido como “Brazil God” nas mesas de cash game de Las Vegas, vez ou outra se destaca por sua participação em alguns potes gigantescos na cidade proibida. Durante uma sessão recente no Hustler Casino Live, ele se envolveu num cooler imenso num pote de US$ 201 mil – mas os dois jogadores saíram sem perder nada.

Numa mão disputada nos blinds US$ 50 / 100, o recreativo americano “Texas Mike” anunciou raise para US$ 1.000 com . O brasileiro anunciou um re-raise para US$ 5.700 segurando , apenas para ver o americano aplicando uma 4-bet no valor de US$ 14.500. Luiz Phillipe optou pelo call.

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O flop já armou uma bagunça daquelas, apresentando , dando o flush nuts para o “Brazil God” e a trinca para o americano. Com cerca de US$ 85.500 restantes em seu stack, um valor menor que o do americano, Luiz optou pelo check, e ao ver Mike apostando US$ 18.000, não esperou nem um único segundo para anunciar seu all-in, que também foi pago de forma instantânea pelo seu adversário, que ficou chocado ao ver o showdown. Os dois concordaram em bater duas vezes.

Apesar da mão impressionante no showdown, nenhum dos dois saiu triste com o resultado. O primeiro board trouxe um full house para o americano com , enquanto o segundo tinha . Os dois saíram da mão com um pouco mais de US$ 1 mil de lucro após o split.

Confira o vídeo da mão:

Confira o Episódio #64 do Poker de Boteco com Dan Almeida:

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Eduardo Pires reúne a nata do poker norte paranaense em High Roller com R$ 200K garantidos realizado no Full House Maringá

O torneio de buy-in R$ 3.000 acontece em Maringá no próximo sábado (20) às 14h

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Eduardo Pires- (Créditos: Diego Scorvo)

Os torneios “High Rollers One Day” viraram febre nos principais circuitos de poker no Brasil. Por ser “tiro curto”, esse tipo de competição acaba atraindo vários tipos de jogadores, sejam profissionais que ganham a vida jogando online e empresários, que possuem outras atividades e não podem passar dias jogando os famosos classificatórios.

Pensando nisso, Eduardo Pires, empresário que possui um bracelete da WSOP, resolveu trazer essa ideia em parceira com o Full House Club, localizado na cidade de Maringá, no norte estado do Paraná, com a realização do High Roller “Top Players”.

A região que tem profissionais importantes, vai ser palco da primeira edição deste grande evento que terá R$ 200.000 garantidos pelo buy-in de R$ 3.000. O torneio está marcado para o próximo sábado, 20 de abril, às 14h com inscrições tardias até 19h.

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Será uma verdadeira confraternização organizada pelo Full House e Eduardo Pires. Nomes importantes já estão confirmado na competição. São eles: Wender Oliveira, Eduardo Garla, Guilherme Garcia “Guilis” e o campeão paranaense Alisson Gligliotti, Ricardo Nakamura, Smauel Ribeiro, Luciano Penna, Alisson Nemesis, Newton Valério e Wislley Rufino.

“Não organizo torneios, mas tive essa ideia de fazer um High Roller, onde meus amigos empresários ou profissionais, se juntássemos e fizéssemos um evento, sem dias classificatórios formando a ‘nata’ do norte do Paraná. Essa ideia foi justamente por isso. Fico lisonjeado de chamá-los e eles atenderem”, falou Eduardo.

Essa será a primeira edição do “Top Players” e, mesmo antes de acontecer, Eduardo que é da cidade de Londrina, cerca de 100 km de Maringá, está bastante confiante com o sucesso já confirmou que a segunda edição será realizada na sua “casa”:

“Eu fico muito feliz. A ideia é essa, fazer algo para esse pessoal, para esse público. É certo que irá agregar mais gente. Vai dar tudo certo, será um sucesso e teremos mais etapas. Essa é a primeira em Maringá e depois farei em Londrina. Considero as duas cidades a minha casa”, comentou.

Até o final de semana, mais nomes devem aparecer entre os confirmados. O Full House Club fica localizado no endereço: Av. Bento Munhoz da Rocha Neto, 257 – Zona 7. O torneio é aberto a todo o público, basta pagar o buy-in e soltar o braço!

Confira o Episódio #64 do Poker de Boteco com Dan Almeida:

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