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EXCLUSIVO: Joe McKeehen comenta o tri na WSOP e vida após o título do Main Event em 2015: “incrível em todos os aspectos”

O americano conversou com o Mundo Poker sobre diversos temas

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O semblante sério e concentrado nas mesas até pode passar uma imagem diferente, mas o americano Joe McKeehen é um cara bem simpático e aberto à entrevistas. Até 2015, ele era um regular conhecido dos Estados Unidos, com ótimos resultados, mas sem os holofotes voltados para si. A fama chegou e essa história mudou da água para o vinho.

Joe McKeehen cravou seu nome na história do poker com o título do Main Event da WSOP em 2015 e um prêmio de US$ 7.683.346. Ele teve uma atuação arrasadora na mesa final, liderando de ponta a ponta, e ainda foi o algoz de Daniel Negreanu na 11ª colocação em mão emblemática. De lá pra cá, o craque continuou brilhando intensamente e tem uma super coleção de grandes resultados.

Ontem (15), McKeehen ganhou o terceiro bracelete da carreira jogando a WSOP Online no WSOP.com. Ele venceu o Evento #14 (US$ 3.200 NLH High Roller) e levou mais US$ 352.985 para o bankroll. “Penso que essa foi diferente porque foi o meu terceiro bracelete. Não é todo dia que é alguém pode falar que conseguiu isto e estou orgulho de mim mesmo”, disse o tricampeão.

No papo com o Mundo Poker, ele respondeu, por exemplo, se o título teve algum fato inusitado como o de Ryan Depaulo, que venceu o bracelete no estacionamento de um supermercado. “Eu amo o Ryan Depaulo, esse cara é um gênio”, comentou. Joe contou que não teve nada diferente, mas também não deixou passar a oportunidade de brincar com a situação.

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“O que eu posso dizer é que antes desse dia eu só podia esperar pelo melhor e agradecer de não ter ido para Vegas quando eu tinha que ter ido pra Vegas, se não estaria jogando US$ 5K no preto (risos). Eu estava tão focado que não teve nada engraçado no momento, infelizmente”.

Com mais de US$ 16 milhões em ganhos no live, Joe McKeehen tem um currículo impressionante de resultados, com diversos hits de impacto em torneios de até US$ 10.000 de buy-in. Um dos pontos interessantes é que o craque não tem o hábito para viajar para a Europa, por exemplo, para jogar grandes circuitos.

Numa entrevista bem legal para o Mundo Poker, ele explicou o motivo de manter suas raízes nos Estados Unidos e muito mais! Confira:

Joe McKeehen com o segundo bracelete da carreira em 2017 (Crédito: Drew Amato)

MP: O que você achou da criação da WSOP Online na época do anúncio?

JMK: Eu penso que a WSOP Online, na minha opinião, foi uma boa jogada já que hoje em dia estamos buscando o uso da nossa moderna tecnologia (computador / telefone / outros dispositivos). Com isso em mente, vai expandir tantos torneios com jogadores que provavelmente não têm recursos para viajar de país para país porque agora está tudo online.

MP: Agora você tem três braceletes da WSOP. A emoção de ganhar online foi realmente diferente das outras vitórias? Como que foi desta vez?

JMK: Toda vitória dá um mix de emoções, penso que essa foi diferente porque foi o meu terceiro bracelete. Não é todo dia que é alguém pode falar que conseguiu isto e estou orgulhoso de mim mesmo. Também estou grato pela minha família, amigos e fãs que estavam assistindo eu fazer algo tão importante.

MP: Você ganhou um torneio High Roller. Tá jogando apenas os mais importantes ou todos os eventos da grade?

JMK: Eu vou principalmente para os principais eventos, mas sempre adoro eventos menores e menos populares até porque a estratégia é jogar onde tá o dinheiro! Participo principalmente de eventos da WSOP, incluindo um recente que foi a WSOP Online-US/International Tournament.

MP: Muitos americanos ficaram bravos com a decisão da WSOP Online no GGPoker. O que você achou? Pretende viajar?

JMK: Eu não vou falar que eu fiquei totalmente de acordo com a decisão da WSOP, mas com toda honestidade eu penso que as coisas correram bem e aconteceram normalmente. Com isso dito, eu acho que com o cronograma e o vírus passando por sua segunda onda, essa colaboração terá de esperar.

MP: Como é a sua relação com o poker online?

JMK: Minha relação com o poker online está indo bem, já estive em melhores momentos, mas atualmente tenho me sentindo bastante confortável com a configuração e eu penso que é um grande início para um futuro maior!

MP: O que mudou na sua vida nos últimos cinco anos depois da vitória no Main Event da WSOP em 2015?

JMK: A vida tem sido uma viagem, especialmente indo de estado para estado, viajando por todo o país, conversando com grandes nomes da indústria e conseguindo algo extraordinário com a vitória de 2015. Foi incrível em todos os aspectos.

MP: Você raramente joga eventos fora dos Estados Unidos. Por quê?

JMK: Eu acho que uma das principais razões de eu não ter rodado fora do país e jogado torneios maiores é principalmente porque eu tenho feito uma boa quantia ficando nos Estados Unidos. Eu diria que isso (viajar para outros países) expandiria o meu jogo conhecendo estilos e novos jogadores, mas eu tenho me saído bem aqui!

MP: Você construiu uma bonita carreira nessa jornada. Você ainda tem algum objetivo que te move no poker?

JMK: Eu acho que a melhor coisa para terminar isso é ter o objetivo de ser feliz, me tornar alguém que eu queria ser por um longo tempo e realmente continuar com isso. Eu acordo e me sinto bem por ser um jogador profissional de poker, então se alguém tiver os seus sonhos, continue em frente.

MP: O seu terceiro bracelete teve alguma história engraçada como o Ryan Depaulo que cravou em um estacionamento?

JMK: Eu amo o Ryan Depaulo, esse cara é um gênio! Eu realmente não tive nenhum fato engraçado, mas o que eu posso dizer é que antes desse dia eu só podia esperar pelo melhor e agradecer de não ter ido para Vegas quando eu tinha que ter ido para Vegas, se não estaria jogando US$ 5K no preto (risos). Eu estava tão focado que não teve nada engraçado no momento, infelizmente.

O americano conversou com o Mundo Poker sobre diversos temas

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Parker Talbot, o “tonkaaa”, vence o High Roller do Irish Open e conquista primeiro torneio ao vivo após espera de 4.363 dias

O canadense festejou muito com uma forra de € 134.279

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A jornada de um jogador de poker até o triunfo máximo de ganhar um importante torneio de poker pode ser árdua, muito dura e resiliência. O canadense Parker Talbot, mais conhecido como “tonkaaa” que o diga. Membro do Team PokerStars Pro, ele está há anos no cenário e já conquistou muitos torneios online, porém, a vitória nos feltros ao vivo não vinha. Porém, isso acabou na última noite, com o título no High Roller do Irish Open.

Foram cerca de 4.363 dias de espera, 11 anos desde o seu primeiro resultado registrado no Main Event do EPT Berlim em 2012, se tornar na primeira conquista ao vivo da carreira do “tonkaaa”. Para isso, o profissional canadense derrotou um qualificado field de 111 entradas no Luxon Pay € 5.000 High Roller 8-Max e ficou com o prêmio máximo de € 134.279.

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A cravada veio em uma mesa final recheada de jogadores conhecidos do cenário europeu. Como por exemplo, o irlandês Padraig O’Neill, que venceu o EPT Praga no fim de 2023, e Bert Stevens, o popular “girafganger7”, sócio da Pocarr, que é o atual campeão do Main Event da WSOP Online, conquista histórica transmitida na Twitch.

Parker teve uma bela atuação na mesa final e venceu o torneio contra o irlandês Fergal O’Cathain. Na mão final, com dois pares de no flop ele conseguiu que o adversário engatasse em um all in com . O turn foi logo um que deu a vitória para “tonkaaa” com o river só cumprindo tabela.

Confira a premiação da mesa final:

1º – Parker Talbot (Canadá) – € 134.279

2º – Fergal O’Cathain (Irlanda) – € 86.635

3º – Padraig O’Neill (Irlanda) – € 61.885

4º – Roope Tarmi (Finlândia) – € 47.605

5º – Ian Drake (Ilha de Man) – € 36.615

6º – Bert Stevens (Bélgica) – € 28.165

7º – Jamie Dwan (Reino Unido) – € 22.530

8º – Narcis Olaru (Espanha) – € 18.025

9º – Jani Tuovinen (Finlândia) – € 15.020

Parker Talbot

Confira o MundoTV Cast #58 com Mateus Carrión

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MundoTV Cast #59: Felipe Sena relembra início do poker com referência do avô, comenta big hits e fala sobre 4Bet Hunters

O jogador foi o vencedor do prêmio Mundo Poker Awards na categoria Feito do Ano

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Felipe Sena

 

Durante o mês de janeiro e início de fevereiro, o MundoTV Cast desembarcou no Rio de Janeiro e teve vários episódios gravados no KSOP GGPoker South America. E um dos convidados foi Felipe Sena, jogador da baixada santista que bateu um papo com o conterrâneo Guilherme Schiff, jornalista do Mundo Poker e anfitrião do programa.

Figura importante do 4Bet Poker Team, onde é sócio da turma “Hunters”, Felipe Sena teve um ano espetacular, principalmente no mês de julho, onde venceu de forma seguida dois anéis da WSOP Circuit na GGPoker e, na sequência, o Main Event do BSOP Winter Millions. Feito que o credenciou como vencedor do Mundo Poker Awards 2023.

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Felipe que marcou presença em várias etapas do circuito, elogiou bastante a estrutura oferecida pelo KSOP GGPoker South America. Logo no começo, Felipe falou sobre a presença do avô Sr. Sena, uma das lendas do poker santista, responsável por toda a criação de Felipe após o grinder perder o pai com apenas seis anos e, consequentemente, o introduziu ao poker.

Entre os assuntos abordados por Guilherme Schiff, Felipe Sena falou sobre o poker em geral, primeiras referências no jogo, cenário de poker ao vivo, amigos de Santos, 4Bet Poker Team, turma Hunters no BSOP Millions e muitos outros assuntos.

Confira o MundoTV Cast #59 com Felipe Sena:

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Qualidade sobre quantidade? Daniel Negreanu tem início de ano arrasador após mudança de hábitos

O canadense vem tendo um início de ano muito positivo

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Daniel Negreanu
Daniel Negreanu

 

US$ 2.228.174. Esse foi o prejuízo de Daniel Negreanu ao longo do ano de 2023. O craque canadense, que costuma tornar públicas várias de suas informações acerca de sua carreira no poker, teve no ano passado o pior de sua carreira e prometeu uma forte mudança de hábitos para garantir que o resultado negativo não fosse repetido.

A depender de sua participação nos eventos da PokerGO Tour até o momento, seu objetivo de priorizar qualidade sobre quantidade está sendo muito bem alcançado: o canadense já registrou múltiplos títulos e muitas outras mesas finais em diferentes modalidades.

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Para se ter uma ideia, Negreanu chegou no top 6 em todos os seis últimos torneios que alcançou a zona de premiação – nesse ano, ele só não chegou entre os sete primeiros em 2/11 torneios em que alcançou o ITM. São duas cravadas, dois vices no heads-up e quatro forras acima de US$ 100.000 nos torneios que participou. Menos entradas, mais consistência.

Embora Negreanu tenha focado seus primeiros meses do ano em participação no PokerGO Tour, ele já anunciou também que seu foco na WSOP será diferente dos próximos anos, com menos torneios disputados e sem o objetivo de ser considerado o Jogador do Ano da WSOP. Ainda tem muita água pra rolar, mas ao menos nas primeiras impressões, parece que o plano para sair do vermelho tem dado bastante certo.

Confira o MundoTV Cast #58 com Mateus Carrión

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