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Tô na Área: Bruno Medalha, o “SOUFODAMS”, conta trajetória e história divertida de primeiro título live: “ninguém acreditou”

O grinder é um dos destaques do poker brasileiro em 2020

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Você já deve ter visto nos resumos online aqui do Mundo Poker e nas abas de torneio do PokerStars o nick “SOUFODAMS”. O dono dessa conta de nome criativo é o matogrossense Bruno Medalha, jogador de apenas 27 anos que mora na cidade de Dourados. Um resultado marcante conquistado por ele aconteceu em 2017, quando levou o título do Evento #28-Low do WCOOP.

Na época, ainda sem ter a identidade revelada pela mídia, Bruno ganhou US$ 15.282 e deu indícios do que vinha no futuro. Nesta temporada, o que se vê do “SOUFODAMS” é muita consistência e bons resultados. Por exemplo, exatamente um mês atrás ele foi campeão do Evento #129 da Summer Series e levou um baita prêmio de US$ 35.638.

Bruno contou um pouquinho de sua história no quadro “Tô na Área” e revelou que está nesta caminhada em carreira solo. “Eu jogo por conta atualmente, na verdade sempre joguei e no momento não pretendo jogar por algum time”, disse o profissional. Ele citou quatro amigos como referências: “marco_arruda”, “lucas louly”, “Formigah052” e “vinizuxo”.

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“Fui começar a entender mais sobre o jogo e a pegar gosto mesmo somente na época de faculdade. Eu fazia Engenharia Civil e foi quando comecei a jogar Home Games com amigos mais ou menos em 2016”, contou Bruno. O craque também comentou sobre a resistência da família no início e características que vê como diferenciais na carreira. “Não deixo problemas externos afetarem meu jogo”, apontou.

O papo com Bruno Medalha também rendeu uma história divertida que marcou o primeiro título dele no live. A cravada praticamente aconteceu depois de uma “maratona do álcool”, emendando festa e churrasco antes do torneio. “Ninguém acreditava que eu tinha conseguido ganhar o torneio naquelas condições, depois de ter bebido bastante e sem ter descansado”, brincou o craque, agora devidamente apresentado pelo Mundo Poker.

Confira a entrevista completa com Bruno Medalha:

MP: Como que foi seu primeiro contato do jogo? E um pouquinho mais sobre você no geral?

BM: Eu tenho 27 anos, nasci em Campo Grande/MS e atualmente moro em Dourados/MS. Conheço o poker desde tempos da escola em que eu já jogava os fictícios do PokerStars, mas não entendia nem as regras direito. Fui começar a entender mais sobre o jogo e a pegar gosto mesmo somente na época de faculdade. Eu fazia Engenharia Civil e foi quando comecei a jogar Home Games com amigos mais ou menos em 2016.

MP: Você joga por conta atualmente? Pensa em entrar para um time?

BM: Eu jogo por conta atualmente, na verdade sempre joguei e no momento não pretendo jogar por algum time.

MP: Como foi a reação da sua família quando percebeu que o poker seria algo sério para você?

BM: No começo minha família ofereceu resistência, principalmente por não saber direito do que se travava e como era o mundo do poker. Tinham um certo medo de que eu fosse perder dinheiro, me afundar, coisas desse tipo. Não sabiam que dava pra se viver sendo profissional de poker online. Mas aos poucos eles foram mudando seus pensamentos vendo como eu me dedicava e me esforçava pra melhorar a cada dia. E com os resultados chegando e entendendo melhor como tudo funcionava, ele foram ficando mais tranquilos e entenderam que era uma profissão como qualquer outra.

MP: Você tem conquistado bons resultados em 2020. Como que tem sido esse período de isolamento?

BM: Esse período de isolamento tem sido muito marcante pra mim, não só pelos resultados, mas pelo volume de torneios e demanda de jogadores que é algo que eu nunca tinha visto.

MP: Quais características do seu jogo você vê como chave do sucesso?

BM: Uma das minhas características que gosto em relação ao jogo especificamente é que mesmo estando nervoso ou ansioso em alguma reta importante eu não deixo de fazer alguma jogada arriscada e agressiva que julgo ser lucrativa, sou meio desapegado com os torneios/fichas. E tratando da parte mental eu acredito que eu consiga me manter 100% focado quando sento para jogar independente dos problemas pessoais. Não deixo problemas externos afetarem meu jogo.

MP: Tem alguma história especial que marcou a sua carreira?

BM: Tem uma história legal de quando eu cravei meu primeiro torneio live sem ser Freeroll. Era um 15K garantidos aqui de Dourados. Me classifiquei para o Dia 2 que seria na tarde domingo e no sábado tinha uma festa muito boa pra ir. Fui com um grupo de amigos, os “Pistoleiros”, ficamos até de manhã bebendo e curtindo e depois fomos virados lá pra minha casa assistir São Paulo e Corinthians e fazer churrasco. Acabou o jogo e fui para o torneio totalmente alcoolizado e mesmo assim consegui cravar. Foi engraçado porque ninguém acreditava que eu tinha conseguido ganhar o torneio naquelas condições, depois de ter bebido bastante e sem ter descansado.

MP: Quem são suas referências no jogo no poker online?

BM: Minhas referências são meus amigos daqui do estado mesmo. Marco “marco_arruda”,   que me deu coach no início da minha carreira. Lucas “lucas louly” e Wesley “Formigah052”, que foram os primeiros amigos que o poker me trouxe e desde que os conheci sempre me ajudaram a evoluir profissionalmente e o Vinícius “vinizuxo” que conheci um tempo depois de me tornar profissional e que com certeza também me ajuda a melhorar a cada dia.

MP: Como é a sua relação com o live? Pretende jogar mais torneios ao vivo quando voltar?

BM: Eu gosto bastante de jogar live, independente de ser cash ou torneio. Em relação a torneios, aqui na minha cidade nunca foi de ter eventos grandes, o que eu sinto falta, mas eu sempre tentava estar presente mesmo nos menores. E nos cashs praticamente toda semana eu jogava com amigos pra me divertir. Pretendo matar a saudade do ao vivo sim quando esse período de pandemia passar, mas nada muito exagerado. Pretendo continuar com quase 100% do foco no online mesmo.

MP: Qual é seu maior sonho e objetivo a curto prazo no poker?

BM: Meu maior sonho seria ganhar algum torneio grande do live contando com a energia positiva de pessoas que amo ali do lado vibrando e torcendo comigo, imagino que seja uma das melhores sensações que se possa ter. E meu maior objetivo no momento é ser lucrativo nos torneios de até US$ 1K. Saber que eu posso jogar torneios de US$ 1.000 contra vários monstros do jogo e ainda lucrar com isso já seria sensacional.

O grinder é um dos destaques do poker brasileiro em 2020

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Gus Hansen anuncia retorno ao poker no EPT Monte Carlo e é anunciado como novo Team Pro do Winamax; confira

O lendário jogador dinamarquês volta a se dedicar ao jogo após anos de afastamento

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Com US$ 10 milhões em ganhos nos torneios ao vivo, o dinamarquês Gus Hansen por muitos anos figurou como uma personalidade importante no cenário high stakes, principalmente cash game. Ex-embaixador do antigo Full Tilt Poker, ele se afastou bastante do poker após o fechamento da sala e, nos últimos 10 anos, só teve uma premiação registrada na WSOP 2019. Porém, um anúncio importante nesta quarta-feira deverá trazê-lo novamente aos feltros.

Prestes a disputar o EPT Monte Carlo, em Mônaco, local onde Gus Hansen residiu por um bom tempo, ele foi anunciado como novo embaixador do Winamax.fr, site de poker online francês com bastante prestigio atualmente por jogadores do mundo todo, incluindo muitos brasileiros que engatam nos torneios da plataforma.

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O dinamarquês se junta ao time fortíssimo composto por jovens jogadores que hoje fazem o mesmo sucesso da sua época de glórias. Ele irá dividir a bandeira da plataforma com David Kitai, Adrian Mateos e o italiano Mustapha Kanit, que recentemente marcou presença no KSOP GGPoker South America.

A volta do dinamarquês veio após anos de afastamento do jogo. Gus regressou à Dinamarca nos últimos anos com o foco na família e em outros interesses, mas com a proposta feita em dezembro, durante o WPT em Las Vegas, ele viu a oportunidade de voltar a rodar os circuitos e nada melhor que estrear representando o Winamax em uma das etapas do EPT mais especiais para ele, afinal, já morou em Monte Carlo:

“Fiquei um pouco em segundo plano no jogo. tive um filho e tudo mais, e então comecei a jogar pokernovamente. Joguei um torneio em Las Vegas em dezembro o WPT World Championship. A equipe Winamax estava lá… pensamos que seria a hora certa, todos os sinais estavam verdes”.

Confira o vídeo de apresentação do craque:

Confira o Episódio #65 do Poker de Boteco com Leonardo Bueno:

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MundoTV Cast #61: Saymon Dias fala sobre cravada no EPT, runnada milionária em 2022 e ascensão na carreira

O craque do Samba Poker Team esteve no episódio 61

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MundoTV Cast

O KSOP GGPoker South America foi um evento histórico do poker brasileiro, reunindo craques de todas as modalidades e gerando belas histórias e novos campeões em todos os níveis de buy-in. O MundoTV Cast teve vários episódios gravados na cidade maravilhosa durante os 15 dias de competição, e um deles viu Guilherme Schiff receber Saymon Dias, do Samba Poker Team, que acabaria por cravar o High Roller da etapa.

Saymon já chegou no KSOP GGPoker South America vindo de um ano com belos resultados, com destaque para seu título no Mystery Bounty do EPT Barcelona; no entanto, 2024 começou melhor ainda, com o supracitado título do High Roller do KSOP GGPoker South America e, mais recentemente, a cravada no Warm-Up do KSOP GGPoker Fortaleza.

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Em um papo leve e tranquilo, Guilherme e Saymon passaram pela carreira do jogador, incluindo seu começo no esporte, sua passagem meteórica pelo Sambinha, a runnada em 2022 que culminou na cravada do Super High Rollers do Suprema Big Hit e, claro, seu título histórico no EPT.

Sente e aproveite esse papo um dos principais craques em ascensão do poker brasileiro.

Confira o MundoTV Cast #61 com Saymon Dias:

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Será possível? Cooler quádruplo no Main Event do Texas Poker Open da PGT acaba com river inacreditável

Um all-in quádruplo fez maldade durante o Main Event do Texas Poker Open

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PGT

O Texas Poker Open, série de torneios organizados no Champions Club Texas pela PGT, começou nesta quarta-feira. E o Dia 1A do Main Event, contando com jogadores de alto nível, teve uma mão daquelas que, se fosse contada nos salões de torneio por aí, ninguém acreditaria – mas felizmente a transmissão registrou.

Nada menos que quatro jogadores se envolveram num all-in pós-flop ainda no início do torneio, e quem levou o pote total tinha exatamente um único out no river. Nos blinds 300 / 600, David Kim acordou com o pé direito com . Do cutoff, Ray Qartomy pagou com e uma sequência de três novos calls aconteceu: Eric Baldwin no button com , Sang Ngo no small blind com e Arden Cho completou no big blind com .

Não se perca no flop.

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O board apareceu com e você já pode ter noção da loucura – Arden Cho, com dois pares, já estava morta na mão. Os quatro primeiros jogadores deram check e Baldwin anunciou uma aposta de 3.000 fichas. Ngo pagou, Cho anunciou o re-raise para 15.700 e Kim, com o par de A que naquele momento respirava por aparelhos, anunciou o all-in de 45.000 fichas. Qartomy foldou, Baldwin, que também já estava morto na mão, cobriu o all-in com 49.700 fichas, Ngo subiu para 65.700 e Cho também entrou no all-in quádruplo.

O turn foi o , o que não alterou em nada a dinâmica da mão – nenhum dos quatro envolvidos possuía uma única carta de espadas sequer. A única pessoa ainda viva era Kim, que podia acertar o único A restante ou vencer a mão com uma sequência caso batesse um 3. Para loucura dos comentaristas – e dos participantes na mesa -, o river trouxe justamente o , dando a maior das trincas para Kim e eliminando os outros três jogadores.

Se não acredita, confira o vídeo da mão:

Confira o Episódio #65 do Poker de Boteco com Leonardo Bueno:

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