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Big hit, consistência e realização de sonho: os últimos meses e a excelente fase de Carlos Henrique

Jogador abriu o jogo em entrevista

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Carlos Henrique

Que o Brasil é um dos melhores do mundo no poker online, não restam dúvidas. Que temos o melhor jogador do mundo atualmente, segundo o PocketFives, também é certo. E que muitos brasileiros estão dando show nas mais diversas plataformas, também é claro para qualquer um que acompanha o esporte. E um dos nomes brasileiros que mais tem se destacado recentemente é o de Carlos Henrique, o “Carloss.Rox” do PokerStars e o “Wtfisthis” do GGpoker.

Nos últimos seis meses, o jogador e instrutor da CardRoom Poker Team tem conquistado resultados impressionantes nos feltros online e merece reconhecimento por isso. Em setembro de 2020, o profissional abriu a porteira de resultados expressivos com um quarto lugar no Evento 23-H do WCOOP, levando um prêmio de mais de US$ 28 mil, mas seria só o começo de uma fase espetacular.

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Pouco tempo depois, em dezembro, o jogador alcançou o tão sonhado big hit, com um prêmio espetacular de US$ 153.982 e o título do Evento #7 da WSOPC no GGPoker, forra que lhe proporcionou a chance de realizar um grande sonho: presentear sua mãe com um carro 0. Na época, o jogador preparou uma surpresa para a entrega, deixando a situação ainda mais emocionante.

Depois do big hit, o profissional não abaixou o ritmo. Ele conquistou mais premiações importantes, como o vice-campeonato no MILLIONS Online do partypoker para US$ 49.928, além de mesas finais importantes, como a do Sunday High Rollers Main Event, onde terminou em nono e recebeu US$ 17.071 (o campeão Juan Pardo Dominguez levou US$ 170.705). Para entender o que o trouxe até aqui e o que ele planeja para o futuro, fizemos uma série de perguntas para o jogador.

CONFIRA:

MP: Você poderia fazer uma breve descrição da carreira e trajetória desde o início?

CH: No início da minha carreira jogava por hobby, tentando levar para o lado profissional e conciliando com a faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Foi somente final de 2014 que larguei a faculdade para viver do poker, havia recebido uma proposta para ser instrutor de um dos times dentro da CardRoom , time que estou até agora. Hoje tenho um time dentro da CardRoom com uns 30 jogadores junto com o Diego Martins “D.aranha_j8” e o Anderson Nanato “nanatopai”.

MP: Como é sua rotina dentro da CardRoom como instrutor e jogador? Como você divide seu tempo e concilia tudo?

CH: Já foi mais puxado, hoje está melhor porque tenho ajuda de duas pessoas incríveis ao meu lado (Diego e Anderson), acho que sempre me entreguei total ao time e focava menos em mim. Agora nos últimos tempos comecei focar bastante em mim, nos meus leaks e me arriscar um pouco mais também pra ver no que ia dar. Sobre minha rotina, basicamente segunda, terça e quarta pela manhã foco em estudar e criar/dar aulas para o time e a tarde e noite eu grindo. Quinta e sexta assisto aulas do Pseudo Fruto (Luan Leonel) e Quadskilla (Luiz Lemos) e grindo de tarde e a noite. No sábado fico total off poker, porque senão a mulher me mata, né (risos). E domingão é o clássico dia de grindar até enjoar.

MP: A que você atribui essa boa fase recente, com grandes resultados e muitas chegadas em diversos sites?

CH: Basicamente eu estive ali dando as caras toda semana pra receber o meu momento de sorte/boa fase que todo profissional vai ter em algum momento da carreira. E claro que muito disso é resultado de muitos estudos e escolhas que fiz na pior fase da minha carreira, que foi de 2019 até meio de 2020. Geralmente é nessas fases que mais ganhamos em aprendizados. Também tive uma evolução muito grande com as aulas de 2020 sobre tendências do Pseudo e do Quadskilla.

MP: Conta um pouco rapidamente sobre a cravada no WSOPC, o que significou pra você?

CH: Foi bem maneiro, porque é aquele momento que todo jogador sempre espera, né. O famoso “big hit” gera um certo sentimento de alívio e de “recompensa”, é um sentimento único mesmo.

MP: Você fez uma grande ação presenteando sua mãe com um carro. Me conta um pouco sobre aquele dia, qual foi a ideia, o que você sentiu quando conseguiu realizar aquilo?

CH: Foi um momento incrível! Pra quem me conhece de perto, sabe que esse era um dos meus objetivos assim que ganhasse um valor bom. Eu sou aquele tipo de pessoa que chora de felicidade sempre, e fazer pessoas que eu amo e pessoas que precisam ficarem felizes abrir aquele sorrisão no rosto são sentimentos que me geram um combustível enorme para seguir dando o meu melhor para trazer mais momentos como esse.

MP: Um pouco mais pro lado pessoal, tem alguma coisa na sua rotina que maximiza seu desempenho?

CH: Caldo de cana todo dia de manhã cedo (risos)! Brincadeiras à parte, acredito que nada em especial, não acredito muito em fórmula mágica, mantra do sucesso, mas sim um conjunto de tudo, estudos/dedicação/rotina de trabalho. Pra mim é foco no que interessa!

MP: Quais são seus planos para o futuro e como você mesmo enxerga seu momento?

CH: Quero seguir sempre me desafiando nos limites cada vez mais caros, para sair da minha zona de conforto e aprender com os melhores. Eu me enxergo num momento de confiança extrema e, com isso, me arrisco mais em jogadas contra intuitivas e que são um pouco fora da caixa em comparação ao que os solvers fariam. É importante entender a teoria e saber onde você pode desviar dela.

MP: Você passou a vender cotas de alguns torneios no GG. Qual a ideia por trás disso?

CH: Então, é mais para fugir da variância do jogo mesmo. Na verdade, por você ter a opção de colocar markups comparando com os de outros jogadores trouxe a possibilidade de  fazer uma venda justa e que é muito boa para o jogador. Também tem o fato de que eu posso vender torneios que eu não jogaria, mas que eu tenho vontade de jogar, para ir me desafiando e ir entrando cada vez mais nos highstakes. Isso pra mim é bem importante porque consigo ter maior amostragem em jogos que eu teria pouca amostragem caso não vendesse.

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Jogador abriu o jogo em entrevista

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Wendel Lauterte é vice-campeão no US$ 55 Mini Bounty Builder HR do PokerStars; veja destaques da terça-feira

O Brasil teve vários bons resultados no grind de terça

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Wendel Lauterte PokerStars
Wendel Lauterte

A terça-feira (16) de grind no PokerStars trouxe mais bons resultados para a esquadra canarinho nos torneios regulares da plataforma. Dessa vez, o principal destaque foi Wendel Lauterte, do Tio Patinhas Poker.

O “wendellau” ficou com a segunda colocação entre 2.201 jogadores no US$ 55 Mini Bounty Builder HR, tradicional torneio diário do PokerStars. O bom desempenho lhe rendeu US$ 9.025 ao bankroll, com “DoGrove” chegando em quarto e ficando com US$ 3.760.

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Já Luiz Arruda, o “G1a1u1s1s”, bateu na trave no US$ 109 Mini Super Tuesday e ficou com uma bela forra na segunda colocação. Ele levou US$ 7.251 ao competir contra 574 jogadores.

Por último, João Sydens saiu com a vitória no US$ 109 Fenomeno, vencendo 311 jogadores durante mais de cinco horas de disputa. O jogador do Samba Poker garantiu belos US$ 5.877 para o bankroll.

Confira aqui mais resultados:

Evento Jogador Colocação  Prêmio 
Bounty Builder US$ 33  “ikannenberg”  1º  US$ 5.825
US$ 530 Bounty Builder High Roller  Dalton Hobold “daltonhb”  3º  US$ 5.086
Bounty Builder US$ 44  Guilherme Branco “Accio Aces1”  1º  US$ 4.667
US$ 27 Daily Eliminator  Guilherme Nascimento “glnas”  1º  US$ 4.628
The Fast 7 US$ 55  Luis Felipe Abdo “blogods”  1º  US$ 3.761
US$ 109 Daily Cooldown  “LeSenechal”  2º  US$ 3.217
Bounty Builder US$ 33  “starkssss”  2º  US$ 3.119

Confira o Episódio #64 do Poker de Boteco com Dan Almeida:

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Eduardo Jesus sofre com showdown na bolha em live, mas comemora ao acertar out no river: “por que tem que ser assim?”

O streamer conseguiu um full house no river que salvou sua vida durante a live

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Eduardo
Eduardo Jesus

Dentre os jogadores de poker brasileiros que ganham cada vez mais espaço no mundo das streams, Eduardo Jesus, o “osaskence”, tem aparecido muito bem, combinando um jogo de alta qualidade com momentos divertidos durante suas transmissões. Recentemente, foi possível observar Eduardo indo diretamente da agonia ao êxtase durante uma de suas lives.

A transmissão do grind de sábado viu Eduardo perto da bolha do Fifty Stack US$ 55 da GGPoker. Bastante short, o “osaskence” buscava se segurar para alcançar a faixa de premiação e defendeu no big blind. O flop fez com que ele desse all-in, apenas para receber o call do vilão, chip leader, com

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O showdown negativo causou tristeza no streamer, que começou a se lamentar. “Ah, mano. Por que tem que ser assim?”, disse o “osaskence” no momento em que o apareceu no turn, dando a sequência para o adversário e diminuindo bastante suas chances de levar a mão. “Por que tem que ser assim, sempre na bolha”, repetiu.

O que ele não esperava é que o river salvaria sua vida no torneio. O apareceu no river, dobrando seu stack e lhe deixando seguro até o ITM chegar. “Por que tem que ser assim, essa conta tão boa?, dizia o streamer, aliviado com o resultado final da mão.

Confira aqui:

Confira o Episódio #64 do Poker de Boteco com Dan Almeida:

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Marcos Epa vê vilão acertar ás no turn em all in com QQ, pede dama de copas no river e é surpreendido com presente: “ela veio!”

O streamer do Samba Poker Team acertou dois outs e conseguiu terminar na terceira colocação do torneio

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O canal do Samba Poker Team tem recebido a presença de vários craques que resolveram mostrar as sessões de grind na plataforma Twitch. Nesta segunda-feira (15), Marcos Epaminondas, o “Marcos Epa”, foi quem comandou as ações por lá e conseguiu bons resultados.

Exemplo disso foi no Bounty Hunters Forty Stack US$ 44 da GGPoker, onde Marcos finalizou na terceira colocação para um prêmio de US$ 4.517. E, neste torneio, o profissional protagonizou uma mão no mínimo engraçada ao acertar em cheio o river pedido após se ver em apuros em um all in pré-flop.

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A jogada ocorreu nos blinds 150.000 / 300.000 e restavam 17 jogadores no torneio. Epaminondas tinha o 16º stack no momento e recebeu no small blind. O brasileiro “ProsperiTTy” deu mini-raise do UTG e Marcos anunciou all in de 5,4 bbs. O big blind era Guilherme Ramalho, o “NegoNey”, que foldou rapidamente.

“ProsperiTTy” pagou com e os dois viram o flop . Na frente, Epaminondas tinha que desviar do flush draw do adversário e se mostrou preocupado. Porém, para piorar a situação, um veio na mesa, tirou toda a vantagem de Marcos que ficou bem chateado: “que isso velho”.

Agora, ele jogava por apenas dois outs e resolveu pedir uma delas: “qual a chance de virar uma dama de copas, meu deus que run”. E foi atendido no river para surpresa do streamer: “meu deus, ela veio! já tinha give up, que que é isso. Tá bom, tá bom, só precisa dobrar de novo, dobramos para ficar short”.

Confira aqui:

Confira o Episódio #64 do Poker de Boteco com Dan Almeida:

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