Search

Geral

Após o episódio machista, jogadores, instituições e clubes se manifestam; confira

Rafael Moraes, Lauriê Tournier, Vivi Saliba e Natalie Hof comentaram sobre o assunto

Publicado

em

(Crédito: PokerNews)

Os respingos dos comentários machistas veiculados no episódio 7 “The Podcast” do 4bet Poker Team deste final de semana não param. Rafael Moraes, um dos sócios da empresa, fez um pronunciamento no Instagram sobre o ocorrido nesta segunda-feira (10). 

O craque pediu desculpas sobre o acontecido e apesar de não estar envolvido diretamente se sentiu culpado com a situação. “Eu estou aqui para tirar algumas dúvidas e principalmente dizer desculpas. Eu não fiz parte especificamente do podcast, mas eu sou sócio do 4bet então é um erro da minha empresa, é um erro que eu considero meu também. Então eu tenho que pedir desculpa ao cenário. Eu tenho que pedir desculpas a todas as mulheres, a todos os homens, a todo mundo pela situação”, disse. 

LEIA MAIS: Participante do episódio 7 do “The Podcast”, José Heraldo se manifesta sobre o ocorrido: “eu deveria ter me posicionado contra o que estava sendo falado”

LEIA MAIS: Respeita as minas: quando a falta de respeito vira machismo!

Em seguida, o player esclareceu que não é machista e repudia o comportamento. Deixou claro que admira a esposa e jogadora Lauriê Tournier assim como todas as mulheres praticantes do esporte. “Eu tento ser o mais inclusivo, a gente no 4bet tenta ser o mais inclusivo. Inclusive o 4bet, há dez anos atrás, quando teve o primeiro time de poker live do Brasil já tinha mulher no time de poker live, foi uma obrigatoriedade”, comentou. 

Rafael Moraes ainda fez questão de ressaltar a importância da esposa na sua conscientização sobre o movimento feminista. Lauriê Tournier, por sua vez, também utilizou a rede social para mostrar seu posicionamento. “Eu acho que na posição que eu me encontro é muito importante dar a minha opinião. É claro que fiquei muito chateada, muito triste com tudo que eu ouvi, com a falta de conhecimento, a falta de cuidado, de empatia, de humildade para ouvir. E eu fico sempre muito chateada quando ouço essas coisas no dia a dia”, falou. 

Ver essa foto no Instagram

O óbvio também precisa ser dito. #pokersemmachismo #pokercomrespeito #estamosjuntas

Uma publicação compartilhada por Lauriê Tournier (@lalitournier) em

A jogadora de poker também comentou sobre a experiência no esporte da mente e de como foi percebendo o machismo nos feltros. “Eu conheci o poker e foi engraçado para mim porque, no começo, eu não via tanto a importância de levantar a bandeira da mulher no poker. Eu acho que na época estava muito preocupada em trazer resultados”, explicou. 

Lauriê comentou que essa preocupação se dava em buscar resultados já que as pessoas acabavam comparando os delas com os do marido. “Todos os meus resultados eram vinculados a ele, principalmente no poker online, então eu tinha mais essa questão de querer provar do que levantar a bandeira do feminino. E percebi que estava muito distraída nos meus primeiros anos no poker, eu não percebia todas as lesões que aconteciam no dia a dia. Quando eu comecei a reparar, vi que, às vezes, era melhor ser distraída porque a vida, gente, quando você vai apontando para todas essas lesões que você vai percebendo, ela vira uma batalha”, disse. 

Além deles, incontáveis mulheres da comunidade do poker se pronunciaram no stories da rede social sobre o assunto como Laurinha Cintra, Milena Magrini, André Akkari e o Campeão Brasileiro de 2012 Leonardo Todasso.

Confira mais manifestações nas redes sociais:

Confederação Brasileira de Texas Hold’em (CBTH)

Ver essa foto no Instagram

NOTA DE ESCLARECIMENTO E REPÚDIO – CBTH A Confederação Brasileira de Texas Hold’em (CBTH) não compactua, sob hipótese alguma, com atitudes preconceituosas contra qualquer ser humano, seja ele qual for. Seguimos lutando pela diversidade nas mesas de poker e pelo respeito, independente do gênero, orientação sexual, classe social, raça e credo. Afinal, para nós, todos somos iguais. Nos últimos anos, as mulheres mostraram para toda a sociedade, com muita coragem, trabalho e empenho, que o lugar delas é onde elas quiserem, principalmente no poker. Desde a criação da nossa entidade, a CBTH trabalha todos os dias para o crescimento do esporte e a luta contra o preconceito, inclusive sofremos muito com atitudes preconceituosas contra nossa categoria ao longo da nossa história, portanto nos solidarizaremos sempre com quem quer que seja que sofra efeitos desse comportamento extemporâneo, anacrônico e indevido. Os resultados do nosso trabalho transformaram a modalidade em uma das que mais crescem no Brasil, aumentando gradativamente o número de praticantes, torneios, empregos e a relevância da nossa atividade como um todo. E fizemos isso de forma democrática, dando espaço a todos. A CBTH repudia, portanto, qualquer ato de preconceito e discriminação; e lamenta o triste episódio ocorrido no último fim de semana envolvendo o conteúdo divulgado no podcast do 4Bet Poker Team. Atenciosamente, CBTH São Paulo 10/02/2020

Uma publicação compartilhada por CBTH – Poker (@cbth.poker) em

WSOP Brazil

Vivian Saliba

View this post on Instagram

Essa semana a comunidade do poker brasileiro ficou chocada após os comentários machistas feitos em um podcast. Obviamente eu sou completamente contra a disparidade dos sexos e ja sofri muito preconceito por ser uma mulher em um meio machista. Primeiramente eu gostaria de me solidarizar com todas as meninas que já passaram por situações ruins no poker por conta do machismo. Gostaria também de dizer que o apoio e debate que se formaram em consequência ao episódio são de extrema importância para o surgimento de evoluções e mudanças no pensamento retrógrado de algumas pessoas. O poker é um esporte que não envolve força física/resistência. É um jogo em que homens e mulheres jogam de igual para igual. Por conta disso, EU sou a favor de que não exista divisões/categorias separando os competidores. O machismo precisa mudar na cabeça de alguns homens e também MULHERES. Enfim, estou muito feliz com a união da comunidade do poker em relação ao tema. Agradeço a minha amiga irmã @reginacassab por me chamar a atenção para o ocorrido. #respeito#avanço

A post shared by @ vivi.saliba on

Natalie Hof

View this post on Instagram

🧍🏻‍♂️= 🧍🏻‍♀️ (🇬🇧 in the comments below) Letzte Woche wurde in der brasilianischen Poker Community ein Podcast veröffentlicht, in dem professionelle, hoch angesehene und bis dato geschätzte Pokerspieler sich sehr sexistisch gegenüber ihren weiblichen Kollegen geäußert haben. Dinge wurden gesagt wie „Frauen sind genetisch degradiert und können deswegen keine einzige Tätigkeit besser ausüben als Männer“ und sie wären einfach „hübsch anzusehen“ auf Poker Events. Die brasilianische weibliche Poker Szene ist zu Recht schockiert und wird laut. Von Seiten der Verantwortlichen kam erst das unkommentierte Löschen des Podcasts und nun eine – wie ich finde – lächerliche Entschuldigung und das Bereuen der Veröffentlichung. Aber selbst ohne diese Veröffentlichung bleibt dann einfach der unausgesprochene Sexismus und die Diskriminierung in den Glaubenssätzen vieler bestehen. Denn laut meiner Erfahrungen ist das alles kein Einzelfall. Fast jede Frau im Pokerbereich oder sonst wo wird regelmäßig Opfer sexistischer Sprüche oder im schlimmsten Fall mehr. Ich hab noch nie drüber gesprochen, aber ich wurde selbst einmal Opfer eines sexuellen Übergriffs bei meiner Tätigkeit damals als EPT Moderatorin, der Gott sei Dank noch glimpflich ausging. Aber manche haben nicht das Glück. Und selbst die kleinste sexuelle Anspielung ist und bleibt Belästigung. Es ist 2020 und ich bin entsetzt, dass wir nicht mal Gleichberechtigung, Respekt und Wertschätzung unter den Geschlechtern hinbekommen. Ich bin wütend und traurig. Wir sind eine ganz abscheuliche Spezies. Viele Frauen trauen sich nicht etwas zu sagen, da es ja eh meistens klein geredet wird mit „war doch nur Spaß“, ein „kleiner Flirt“, „Stell dich doch nicht so an” und „übertreib mal nicht“. Ich finde gerad dieser Podcast zeigt, dass wir leider noch einen langen Weg vor uns haben, den wir gemeinsam und vor allem VIEL LAUTER bestreiten müssen. 👩🏼‍🤝‍👩🏾#pokerohnesexismus #wirsindallegleich #pokerwithoutsexism #genderequalitynow #weareallthesame #pokerisamindsport

A post shared by Poker Mom Lifestyle (@nataliehoframos) on

Rose Gambit

View this post on Instagram

♥ Action Team Pro – Action Queens – Action Base ♦ O Action Team se orgulha muito de ser o primeiro time de poker a criar um time exclusivo de mulheres, instrutoras mulheres e jogadoras mulheres. O nosso objetivo é incentivar a mulherada e criar um ambiente seguro onde elas possam se desenvolver com auxilio de outras mulheres. Nossa instrutora da Base Nicole "Rose Gambit" comanda nosso time de rainhas com o auxilio de Carol Ventura jogadora profissional de poker a mais de 10 anos! Todas nossas jogadoras também tem acesso as aulas e conteúdos do nosso time de base e nosso Team Pro, pois queremos que elas tenham Action máxima aqui dentro do time! Acreditamos muito no potencial de todas as mulheres e queremos vocês aqui conosco! As interessadas em fazer parte do time devem deixar contato aqui nos comentários, no no meu direct! E mulherada, vocês podem ser o que vocês quiserem e serem as melhores nisso! ✅Marque aqui aquela amiga que joga poker e pode ter interesse de entrar em um time de poker só de mulheres! Lugar de mulher é onde ela quiser! 👊 #actionqueens #actionteampro #pokeresportedamente #pokerbr #pokerbrasil #pokerladies #pokerfeminino #pokerbrasileiro #rosegambit

A post shared by Poker Player – Rose Gambit (@rosegambitpoker) on

HomeGame Poker Club

Rafael Moraes, Lauriê Tournier, Vivi Saliba e Natalie Hof comentaram sobre o assunto

Faça seu comentário

Geral

Felipe Mojave relembra história de quando pai descobriu troféu de poker: “que p***** é essa?”

Ele não havia contado para sua família que jogava poker

Publicado

em

Postado Por

Felipe Mojave
Felipe Mojave

A longa carreira de Felipe Mojave conta com grandes resultados, muita dedicação e, claro, momentos históricos do poker brasileiro. O jogador paulista continua em plena ativa e alcançando belos resultados no ano de 2024, seja em solo nacional ou nos feltros americanos.

O também embaixador da GGPoker, no entanto, contou para “Elky” uma de suas histórias mais tensas com relação a sua carreira no poker. E foi bem lá no começo, muito antes dele alcançar os resultados magistrais de sua carreira e antes do esporte ter a popularidade que possui atualmente.

LEIA MAIS: Erik Seidel emplaca quarto ano seguido com cravadas de seis dígitos e atinge marca inédita na carreira

Felipe conta que, no começo de sua carreira, escondia das pessoas que estava envolvido com poker. “Antigamente, quando eu comecei a jogar poker no Brasil, ninguém sabia que eu jogava poker, nem minha família. Eu costumava mentir pra eles, dizendo que eu ia sair, que estava trabalhando até tarde, enfim.”

O que acabou com sua mentira, conta Mojave, foi um pneu de carro estourado. “Um dia, o pneu do meu carro estourou, e quando o meu pai abriu o porta-malas, ele descobriu que eu tinha um troféue de poker ali. Ele veio me questionar ‘mas que p**** é essa?’, e eu respondi ‘bem, esse é o meu troféu de campeão brasileiro de poker”, finaliza.

Com US$ 3.769.608 acumulados em premiações na carreira e tantos resultados incríveis ao longo de quase duas décadas de dedicação ao esporte, dá pra afirmar que Mojave estava no caminho certo quando buscou o poker, não?

Confira o vídeo:

Confira o Episódio #64 do Poker de Boteco com Dan Almeida:

Continue Lendo

Geral

Brasileiro se envolve em showdown impressionante em pote de US$ 201 mil no Hustler Casino Live

Luiz Phillipe Rizental e o americano “Texas Mike” acabaram dividindo o pote

Publicado

em

Postado Por

Brasileiro
Luiz Phillipe Rizental

O brasileiro Luiz Phillipe Rizental, especialista em trader e conhecido como “Brazil God” nas mesas de cash game de Las Vegas, vez ou outra se destaca por sua participação em alguns potes gigantescos na cidade proibida. Durante uma sessão recente no Hustler Casino Live, ele se envolveu num cooler imenso num pote de US$ 201 mil – mas os dois jogadores saíram sem perder nada.

Numa mão disputada nos blinds US$ 50 / 100, o recreativo americano “Texas Mike” anunciou raise para US$ 1.000 com . O brasileiro anunciou um re-raise para US$ 5.700 segurando , apenas para ver o americano aplicando uma 4-bet no valor de US$ 14.500. Luiz Phillipe optou pelo call.

LEIA MAIS: Erik Seidel emplaca quarto ano seguido com cravadas de seis dígitos e atinge marca inédita na carreira

O flop já armou uma bagunça daquelas, apresentando , dando o flush nuts para o “Brazil God” e a trinca para o americano. Com cerca de US$ 85.500 restantes em seu stack, um valor menor que o do americano, Luiz optou pelo check, e ao ver Mike apostando US$ 18.000, não esperou nem um único segundo para anunciar seu all-in, que também foi pago de forma instantânea pelo seu adversário, que ficou chocado ao ver o showdown. Os dois concordaram em bater duas vezes.

Apesar da mão impressionante no showdown, nenhum dos dois saiu triste com o resultado. O primeiro board trouxe um full house para o americano com , enquanto o segundo tinha . Os dois saíram da mão com um pouco mais de US$ 1 mil de lucro após o split.

Confira o vídeo da mão:

Confira o Episódio #64 do Poker de Boteco com Dan Almeida:

Continue Lendo

Geral

Eduardo Pires reúne a nata do poker norte paranaense em High Roller com R$ 200K garantidos realizado no Full House Maringá

O torneio de buy-in R$ 3.000 acontece em Maringá no próximo sábado (20) às 14h

Publicado

em

Postado Por

Eduardo Pires- (Créditos: Diego Scorvo)

Os torneios “High Rollers One Day” viraram febre nos principais circuitos de poker no Brasil. Por ser “tiro curto”, esse tipo de competição acaba atraindo vários tipos de jogadores, sejam profissionais que ganham a vida jogando online e empresários, que possuem outras atividades e não podem passar dias jogando os famosos classificatórios.

Pensando nisso, Eduardo Pires, empresário que possui um bracelete da WSOP, resolveu trazer essa ideia em parceira com o Full House Club, localizado na cidade de Maringá, no norte estado do Paraná, com a realização do High Roller “Top Players”.

A região que tem profissionais importantes, vai ser palco da primeira edição deste grande evento que terá R$ 200.000 garantidos pelo buy-in de R$ 3.000. O torneio está marcado para o próximo sábado, 20 de abril, às 14h com inscrições tardias até 19h.

LEIA MAIS: Com KK, Marcelo Cartana prevê cooler inevitável contra AA, dá bad beat com trinca e brinca: “o baralho já está todo lido”

Será uma verdadeira confraternização organizada pelo Full House e Eduardo Pires. Nomes importantes já estão confirmado na competição. São eles: Wender Oliveira, Eduardo Garla, Guilherme Garcia “Guilis” e o campeão paranaense Alisson Gligliotti, Ricardo Nakamura, Smauel Ribeiro, Luciano Penna, Alisson Nemesis, Newton Valério e Wislley Rufino.

“Não organizo torneios, mas tive essa ideia de fazer um High Roller, onde meus amigos empresários ou profissionais, se juntássemos e fizéssemos um evento, sem dias classificatórios formando a ‘nata’ do norte do Paraná. Essa ideia foi justamente por isso. Fico lisonjeado de chamá-los e eles atenderem”, falou Eduardo.

Essa será a primeira edição do “Top Players” e, mesmo antes de acontecer, Eduardo que é da cidade de Londrina, cerca de 100 km de Maringá, está bastante confiante com o sucesso já confirmou que a segunda edição será realizada na sua “casa”:

“Eu fico muito feliz. A ideia é essa, fazer algo para esse pessoal, para esse público. É certo que irá agregar mais gente. Vai dar tudo certo, será um sucesso e teremos mais etapas. Essa é a primeira em Maringá e depois farei em Londrina. Considero as duas cidades a minha casa”, comentou.

Até o final de semana, mais nomes devem aparecer entre os confirmados. O Full House Club fica localizado no endereço: Av. Bento Munhoz da Rocha Neto, 257 – Zona 7. O torneio é aberto a todo o público, basta pagar o buy-in e soltar o braço!

Confira o Episódio #64 do Poker de Boteco com Dan Almeida:

Continue Lendo

MAIS LIDAS