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Renan Bruschi, Gabriel Schroeder e Kelvin Kerber garantem bônus com boa participação na WSOP Paradise

Além de Yuri Martins, outros três jogadores brasileiros cumpriram requisitos da promoção da GGPoker

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WSOP Paradise
Brasileiros WSOP Paradise

Não foi só Yuri Martins que recebeu o bônus da WSOP Paradise Parlay, onde jogadores com bons resultados em Las Vegas poderiam resgatar um bônus a depender de certos objetivos na série das Bahamas. Mais três craques brasileiros garantiram o prêmio extra na promoção da GGPoker junto da WSOP.

Renan Bruschi (14), Gabriel Schroeder (12) e Kelvin Kerber (12) superaram a primeira meta inicial de alcançar 10 ITMs somando a WSOP Las Vegas com a WSOP Paradise – o requisito era precisar de, ao menos, um ITM em cada evento. Com os resultados, os três jogadores receberão um bônus de US$ 5 mil.

LEIA MAIS: Yuri Martins atinge metas com desempenho na WSOP Paradise e recebe bônus especial da GGPoker

A promoção poderia ter sido ainda melhor para Gabriel Schroeder. Ele ficou muito perto de alcançar a meta de US$ 25 mil, que exigia três mesas finais somando os dois eventos – Gabriel alcançou uma mesa final em cada etapa, além de eliminações em 10º e 11º durante a etapa de Las Vegas. 

O catarinense ainda esteve perto do bônus de US$ 100 mil, que exigia um bracelete em cada uma das etapas. Junto do título em Vegas, ele caiu em sexto no Main Event da WSOP Paradise.

Confira o Poker de Boteco #52 com Laura Cintra:

 

Além de Yuri Martins, outros três jogadores brasileiros cumpriram requisitos da promoção da GGPoker

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Erro na FT do Main Event da WSOP Paradise evidencia falta de estudo de jogadores de poker em questão crucial

Prejuízo não foi o primeiro nem será o último de desavisados

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Daniel Neilson

Aconteceu mais uma vez.  Jogando o 3-handed do Main Event da WSOP Paradise, o australiano Daniel Neilson perdeu um all in de AK x KQ e, na hora da contagem, repassou 10 milhões de fichas a mais para o adversário. Segundo o próprio, o anúncio errado da dealer lhe custou US$ 116.000 em ICM. 

Ao invés das 38.000.000 que era o stack do adversário, Neilson foi informado pelo dealer que o all in era de 48.000.000, causando um prejuízo de 10 big blinds após a mão. Restando com apenas 5 bbs (ao invés dos 15), o australiano foi eliminado na mão seguinte. A história completa você encontra na matéria do meu colega Guilherme Schiff.

Um erro como esse é grave, triste para o poker e ninguém gostaria de noticiar, muito menos viver, mas com meus bons anos de experiência no poker, sempre notei que existe um despreparo de modo geral para essa situação vinda dos jogadores. 

Não me leve a mal. Se você joga poker e conhece as regras, sabe como se portar e sabe requerer seus direitos, esse texto não é para você. Porém, vejo uma quantidade enorme de jogadores profissionais, que dão milhares de dólares de buy-in anualmente e não entendem as regras básicas do poker ao vivo.

LEIA MAIS: CEO do WPT comenta overlay do WPT World Championship em coletiva de imprensa: “não é nada que nos envergonhe”

Para esse erro acontecer, precisa existir uma sucessão de pequenos erros. O dealer que fez a contagem incorreta. O jogador que pagou, mas não se atentou no stack do adversário (meio que regra básica, não?), e do jogador beneficiado que não relatou (não temos como julgar se ele percebeu ou não). 

Como maior interessado na sua vida no torneio, Daniel Nielsen deveria ser o mais atento a isso. Veja a regra número dois do regulamento da ADPT, que costuma gerir os torneios de poker no país:

“2 – RESPONSABILIDADE DO JOGADOR: É responsabilidade dos jogadores: conferir os dados de sua inscrição e designação de assentos; verificar que recebeu o número correto de cartas para a modalidade em jogo antes que AS ocorra; proteger as suas cartas; tornar as suas intenções claras; acompanhar a ação da mesa; agir na sua vez com terminologia ou gestos apropriados; defender o seu direito de agir; manter suas cartas visíveis; manter suas fichas empilhadas corretamente; permanecer à mesa quando com uma mão viva; abrir corretamente todas as suas cartas quando concorrer no showdown; fazer-se ouvir quando houver um erro acontecendo; jogar de forma a não atrasar a disputa; pedir tempo quando justificável; mover-se para outra mesa rapidamente; respeitar à regra de “um jogador por mão”; conhecer e respeitar as regras; seguir a etiqueta apropriada informar à casa se virem ou experimentarem comportamento discriminatório ou ofensivo e, em geral, contribuir com a organização do torneio onde todos os jogadores se sintam bem-vindos.”

Resolvi destacar três pontos no texto acima. O jogador é responsável por acompanhar o que acontece na mesa, ou seja, ver se tudo que está acontecendo, está dentro dos conformes. É responsável por manter suas fichas empilhadas corretamente para que a contagem de fichas seja feita de forma fácil. Isso serve também para cobrar que seus adversários façam o mesmo. 

Por último, caso veja um erro acontecendo, você é obrigado a se fazer ouvir. Avisar o dealer, pedir para chamar a organização e não deixar que a mão prossiga até que o problema seja resolvido de uma forma satisfatória, já que uma vez que uma nova mão foi iniciada, o problema da anterior não pode mais ser resolvido.

Confira como foi:

Para deixar bem claro, isso não é uma “passada de pano” para os erros dos staffs. Porém, tenho uma notícia para você, jogador de poker. Os erros nunca irão parar de acontecer. É um trabalho humano, e como todo trabalho humano, está suscetível a erros. Se você não tiver plena consciência de como funcionam as regras, pode ser o “premiado” da vez. Vai deixar essa parte da sua profissão também na mão da variância?

Anualmente, a ADTP (Associação de Diretores de Torneios de Poker) se reúne em um evento gratuito para discutir as regras que gerem os torneios de poker no país. Inclusive, sempre noticiamos previamente o evento, assim como outros veículos de mídia e a própria CBTH, através do seu Instagram.

Desde que tenho notícia desse encontro, que acontece desde 2011, poucas vezes ou quase nunca, jogadores de poker brasileiros participaram. Lembrando que ele é aberto ao público em geral. 

Quantas vezes você já chamou um jogador de futebol de burro porque ele pediu impedimento em lateral, ou o caso do Luis Suarez, que pediu toque de mão (pênalti) quando – pasmem – o goleiro tocou com a mão na bola dentro da área. Se você é um jogador profissional de poker, é inadmissível não conhecer e estudar as regras dos torneios de poker. O prejuízo pode ser gigantesco. 

Confira o Poker de Boteco #53 com Gabriel Schroeder:

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Dealer erra contagem de pote crucial no 3-handed do Main Event da WSOP Paradise e atrapalha australiano

Daniel Neilson lamentou o fato que acabou custando bastante caro

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Daniel Neilson
Daniel Neilson

No 3-handed do Main Event da WSOP Paradise, um potaço entre Stanislav Zegal, o campeão do torneio, e o australiano Daniel Neilson, terceiro colocado, foi preponderante para o futuro dos dois jogadores. Depois do encerramento do evento nas Bahamas, o site PokerMedia, da Austrália, percebeu um erro considerável do dealer dessa mão específica na contagem.

Na parada, Zegal tinha contra de Neilson quando o board mostrava no turn. Neilson tinha mais fichas e anunciou all in para colocar Zegal na porta. O alemão pagou e o river mostrou , garantido o pote. Na contagem, a dealer anunciou que eram 48.000.000 de fichas, mas o número verdadeiro seria de 38.000.000.

Neilson aceitou a contagem e pagou as fichas, sobrando com 5.200.000 ao invés de 15.200.000. Curiosamente, a transmissão da WSOP Paradise no Youtube estava com os números corretos (38.000.000) e o stack de Neilson ficou como 15.200.000 para a continuação do evento. Ficando na verdade com apenas 5 big blinds, ele foi eliminado pouco tempo depois e levou US$ 900.000.

“A posição oficial em qualquer torneio é que se a ação foi aceita por todas as partes não existe recurso uma vez que o torneio foi concluído”, explicou Ty Stewart, diretor executivo da WSOP para o PokerMedia. Ele acrescentou que o erro é de “partir o coração” para o jogador prejudicado e que a WSOP está analisando minuciosamente o ocorrido.

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Neilson conversou com o site PokerNews sobre o fato. Ele estimou ter perdido US$ 116.000 em equidade com esse erro e lamentou a situação. “Eu realmente não sei o que eu falar, é uma situação de m**** e estou desapontado. Na hora que aconteceu, quando ela falou o valor, eu questionei quanto era porque eu tinha certeza que eram 37 ou 38 milhões, mas ela confirmou e eu assumi que ela estava certa”, disse.

“Eu deveria ter checado novamente, mas assumi que estando no 3-handed do Main Event da WSOP Paradise, com todas as câmeras, e a dealer confirmando tamanhos de apostas com a transmissão através de ponto de ouvido, eu apenas pensei que não era possível eles cometerem um erro tão grande”, continua Neilson.

“Para todos os outros all ins, um supervisor verificava novamente as contagens. Não faço ideia porque não fizeram nessa, o maior pote de todo o torneio. Me custou uma enorme oportunidade de ganhar o Main Event e o bracelete”, lamentou o australiano.

Confira como foi:

Confira o Poker de Boteco #53 com Gabriel Schroeder:

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Stanislav Zegal é o grande campeão do Main Event da WSOP Paradise e leva forra da vida

Alemão classificou através dos satélites online da GGPoker para as Bahamas

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Stanislav Zegal
Stanislav Zegal

O Main Event da WSOP Paradise eternizou um novo nome para o cenário mundial: o alemão Stanislav Zegal foi o grande campeão do torneio principal com buy-in de US$ 5.000, ganhou o primeiro bracelete e, de quebra, faturou a bagatela de US$ 2.000.000 para mudar de vida. A cravada aconteceu nesta quinta-feira (14) depois de uma FT eletrizante.

Zegal superou uma concorrência de 3.010 entradas para fazer história. O jogador conseguiu a classificação para o evento através dos satélites online da GGPoker e fez valer a chance de ouro. “Você sempre faz planos para quando coisas assim podem acontecer, mas quando acontece é tão avassalador”, disse o grande campeão ainda atônito após a conquista.

A pergunta feita pelo jornalista é uma que Zegal deve escutar bastante nos próximos dias: o que você vai fazer com todo esse dinheiro? O alemão respondeu: “eu acho que vou fazer algo para mim, mais para a minha saúde, estudar mais poker e aproveitar o tempo com meus amigos e família. Mas não vou jogar mais caro. Eu me sinto confortável aqui”, disse.

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Zegal começou o último ato da decisão com o segundo maior stack empatado com Gabriel Schroeder. O alemão ficou à espreita de boas oportunidades e viu as primeiras eliminações de camarote. O representante brasileiro foi eliminado no sexto lugar e depois disso o 5-handed foi bastante agitado.

Algoz de Gabriel, o tcheco Michael Skelenicka virou protagonista da decisão. Ele eliminou o português Rui Sousa e ficou disparado em primeiro. Depois disso, o veterano Matt Glantz foi eliminado em quarto e o 3-handed teve o cenário mudado. Daniel Neilson voltou a ficar gigante, mas perdeu um pote gigantesco que mudou o jogo para Zegal.

Ele acertou top dois pares em um flop contra Neilson. O australiano tinha o top pair com top kicker e a mão foi para o chão já no turn. Zegal conseguiu desviar no river e disparou na liderança. Neilson foi eliminado pouco tempo depois em terceiro. O heads-up contra Sklenicka foi rápido e o sonho virou realidade com um lindo hero call de quarto para pegar um blefe do tcheco apenas com 7 high.

Confira a premiação dos finalistas:

1º – Stanislav Zegal (Alemanha) – US$ 2.000.000

2º – Michael Sklenicka (Rep. Tcheca) – US$ 1.200.000

3º – Daniel Neilson (Austrália) – US$ 900.000

4º – Matt Glantz (EUA) – US$ 685.000

5º – Rui Sousa (Portugal) – US$ 510.000

6º – Gabriel Schroeder (Brasil) – US$ 400.000

7º – Montgomery McQuade (Reino Unido) – US$ 300.000

8º – Luke Graham (EUA) – US$ 250.000

Confira o Poker de Boteco #52 com Laura Cintra:

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