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“Nunca tive tanto apreço por troféu”: Thiago Crema fala sobre motivações da carreira e analisa FT do bracelete
O craque do 4bet Team conquistou a pulseira dourada na última sexta (06)
Profissional de poker há mais de uma década, Thiago Crema sempre manteve certa discrição durante a carreira, mesmo estando nos holofotes há muito tempo. A entrevista dele logo após a conquista do primeiro bracelete da WSOP da carreira, na última sexta-feira (06), deixou um pouco claro o quão tranquilo e compenetrado é o craque.
Ele entrou ao vivo na MundoTV poucos minutos depois do título e da forra de US$ 161.636 e falou sobre a vitória e a conquista tão importante para o currículo.
“Esse tipo de situação demora um pouquinho a ficha para cair. Obviamente feliz que eu consegui tomar boas decisões, difíceis decisões ali na reta final e na mesa final principalmente. Tô bem feliz com o resultado. Foi uma mesa final meio atípica, pessoal estava jogando de uma maneira muito agressiva mesmo, então tive que fazer alguns ajustes que normalmente não é necessário fazer, então feliz que deu tudo certo no fim”, foram as primeiras palavras do paranaense.
Depois de ter passeado sobre alguns outros assuntos, Crema foi perguntado por Ytarõ Segabinazzi novamente sobre a emoção da conquista do bracelete em si. O campeão mostrou estar com as emoções completamente controladas e falou de forma muito interessante sobre o que realmente motiva ele nessa longa trajetória que construiu no esporte da mente.
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“O poker é muito legal porque existem várias coisas que um cara pode buscar na carreira dele. Pode ser essa questão de troféu, de ser reconhecido, de dinheiro, do desafio de jogar contra os melhores. Não sei se vem um pouco da infância que eu jogava xadrez, sempre tive um pouco essa parada da competição, mas eu nunca tive tanto apreço na minha carreira do poker por troféu, por ganhar simplesmente o título”.
“Eu penso muito que quando você ganha um torneio, ele é um resultado do quanto você trabalhou. Claro que você coroa o trabalho que você faz, mas o que me motiva é um pouco mais da competição, não tanto essa questão do título em si, e sim do processo que leva até lá, na experiência de jogar mesas finais contra jogadores muito bons. Respondendo à pergunta, fico muito feliz mesmo, ainda tenho essa vontade de ganhar um bracelete ao vivo, querendo ou não é um pouco diferente desse que eu acabei de ganhar. Apesar de ter uma carreira consolidada, ainda tenho um desejo de ganhar um torneio bem grande ao vivo”, disse Crema.
Mesa final e adversários
Um ponto curioso do torneio é que os últimos três adversários eram jogadores da Finlândia. Léo Mattos, antigo jogador do 4bet Team, comentava a transmissão ao vivo da MundoTV e disse que Crema leva a sério a questão da nacionalidade dos jogadores. Ele perguntou para o craque sobre esse fator e ele confirmou a tese.
“Eu levo (a sério) porque acho que é um padrão. Por exemplo, finlandês, nórdico ali, os caras são muito frios, então os caras conseguem dar folds que ninguém dá ou blefar situações que ninguém blefa. É algo que eu levo um pouco mais a sério do que a maioria, mas no GG não dá para confiar tanto nas bandeiras. Tem alguns lugares como Andorra e México que tem cara de tudo que é lugar, mas finlandês todos praticamente vão acabar sendo”.
A caminhada até o bracelete não foi das mais fáceis. Thiago começou com stack intermediário na decisão e passou o maior tempo desse jeito. No 3-handed, por exemplo, ele com 18 big blinds e os outros dois jogadores bem acima, principalmente o chip leader que chegou até a casa dos 90 blinds. Crema comentou sobre essa situação e a confiança que tava no momento.
“Quando você consegue uma dobra naquela situação você praticamente vira o CL. Se você dobra em cima do CL, você vai ter um efetivo muito parecido com o dele. Essas situações em 3-handed, 4-handed acontecem muito porque quando o cara consegue uma dobra e puxa um pote bom já tá muito igual. É muito mais complicado em situação de heads-up. Quando os ranges estão bem amplos, se você dá sorte de pegar mãos médias e ter actions dá para crescer o stack”.
O último rival foi Andreas Nasman, que começou o duelo em desvantagem. A virada veio em um call difícil de Crema numa tentativa de blefe do agressivo jogador finlandês. Ele acabou pagando o preço de ter dado showdown em outras situações parecidas, como lembrou o craque do 4bet Poker Team. Por fim, ele comentou sobre o heads-up.
“Aquele cara do heads-up tava jogando de maneira muito agressiva desde 20 left, passou uns três bluffs sinistros dando show cards. Dois deles ele deu um tank de um minuto e meio para shovar o river. Naquela mão do K9 no heads-up eu acabei pagando até um pouco por isso. Normalmente não é tão comum ver um cara tankando muito e blefando. O blefe normalmente é algo mais de impulso. Se fosse outro jogador tankando o que ele tankou eu ia imaginar que ele tava value betando um Ax que 3-betou, betou flop, betou turn e acabou shovando no river. Mas no caso dele eu já tinha visto ele fazendo isso em outro cenário, numa mão na mesa final, inclusive, contra o Elmerixx. Esses caras são bem corajosos normalmente”.
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Confira o episódio #14 do Depois do River:
O craque do 4bet Team conquistou a pulseira dourada na última sexta (06)
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Alisson Piekazewicz é grande campeão do US$ 530 Bounty Builder High Roller e forra alto no PokerStars
O site registrou muitos resultados brasileiros
O poker brasileiro continua se destacando bastante nas mesas do PokerStars. Nesta quinta-feira (28), véspera de feriado, vários jogadores conseguiram vitórias por lá e forraram boas quantias. Um dos exemplos disso é o craque Alisson Piekazewicz.
Conhecido popularmente como “heyalisson”, o profissional de Curitiba foi o grande campeão do tradicional US$ 530 Bounty Builder High Roller. Para chegar ao título, Alisson despachou um field de 168 entradas e faturou US$ 22.154.
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Já no US$ 55 Mini Bounty Builder HR, torneio que teve um total de 2.592 inscrições, quem fez a festa foi o jogador Renan Pezzette, comandante da conta “pEzzett^E”. Campeão, o grinder foi recompensado em US$ 16.562.
Por fim, no US$ 109 Mini Thursday Thrill, Igor Leão, dono da conta “Trem_mineiro”, foi o brasileiro com a melhor colocação. Eliminado em terceiro entre os 1.300 inscritos, o profissional de Minas Gerais garantiu US$ 6.559.
Confira outros resultados do PokerStars:
Evento | Jogador | Colocação | Prêmio |
US$ 320 Daily Supersonic | Daniel Aziz “dani aziz” | 1º | US$ 5.736 |
Bounty Builder US$ 109 | Victor Hugo “victorbco” | 1º | US$ 5.328 |
US$ 27 Daily Eliminator | Bruno Medalha “SOUFODAMS” | 1º | US$ 5.130 |
Bounty Builder US$ 44 | “mlo.netto” | 1º | US$ 4.601 |
US$ 109 Daily Cooldown | Bruno Ikeda “SCCPdk” | 2º | US$ 4.475 |
Bounty Builder US$ 215 | Dennys Ramos “dennysramos2” | 1º | US$ 4.374 |
US$ 530 PLO Thursday Thrill | Dante Goya “dantegoyaF” | 1º | US$ 4.255 |
Confira o Episódio #63 do Poker de Boteco com Carol Dupré:
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Max Stein Neto crava US$ 22 Mini Battle Royale do PokerStars e leva maior forra de quarta-feira
Foram vários os bons resultados na quarta-feira
A maior forra brasileira no PokerStars durante o grind de quarta-feira veio das mãos de Maximiliano Stein, do Stars Poker Team. Ele saiu como vencedor do US$ 22 Mini Battle Royale ao superar 3.646 entradas e, somando bounties e premiação regular, ficou com US$ 8.516.
No Bounty Builder US$ 33, “bbpedro22” saiu com a medalha de ouro numa disputa que contou com 1.510 competidores. Ele garantiu US$ 5.063 pela cravada, enquanto Luan Bitencourth “Bitencourth00” foi o derrotado no heads-up, ficando com US$ 4.197.
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“mohsalah11” levou para casa o US$ 55 Daily Supersonic e US$ 4.708 pela cravada. O grinder precisou enfrentar 508 jogadores no caminho até o título, continuando uma boa sequência de resultados no PokerStars durante a semana.
Por fim, João Fera “XxJoaoFeraxX” bateu na trave do US$ 215 Battle Royale e foi derrotado no heads-up. A medalha de prata lhe garantiu a premiação de US$ 4.450 contra 193 jogadores.
Confira outros resultados do PokerStars:
Evento | Jogador | Posição | Prêmio |
US$ 55 Mini Bounty Builder High Roller | “YetiCara” | 4º | US$ 3.965 |
US$ 55 Mini Bounty Builder High Roller | “JuniorFelpa” | 5º | US$ 3.954 |
US$ 530 Daily Cooldown | Guilherme Biazutti “Biazutti” | 2º | US$ 3.204 |
US$ 109 Battle Royale | Andrey Volkan “andreyvolkan” | 1º | US$ 3.124 |
Confira o Episódio #63 do Poker de Boteco com Carol Dupré:
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Cade Farias crava US$ 109 Mini Super Tuesday do PokerStars e forra bonito na terça-feira; confira
Foram vários os bons resultados na terça-feira
Os brasileiros voltaram a mostrar bons resultados no PokerStars durante a terça-feira (26) de disputas. O grande destaque do dia foi Cade Farias, piloto da conta “CadeMito” e jogador do CardRoom Poker Team, que saiu com o título do US$ 109 Mini Super Tuesday ao bater 616 jogadores e forrar US$ 10.806.
No US$ 55 Mini Bounty Builder HR, “CrossBreed17” saiu com a medalha de ouro sobre 2.035 competidores em mais de oito horas de disputa. O grinder brasileiro ficou com o prêmio de US$ 10.551 pelo título.
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Daniel Araújo, o “danieldl7”, saiu com dois bons resultados para a conta também na terça-feira. Primeiro, ele cravou o US$ 109 Fenomeno contra 303 competidores; mais tarde, ele ficou com o vice-campeonato no Bounty Builder US$ 33, aumentando seu bankroll em US$ 9.314 somando os dois resultados.
Por fim, Jeff Dosso “JeF Dosso” também saiu com um troféu, levando justamente o Bounty Builder US$ 33 do PokerStars sobre Daniel Araújo no heads-up e colocando mais US$ 5.664 no bankroll. Ele competiu contra 1.400 jogadores no caminho para o título.
Confira outros resultados do PokerStars:
Evento | Jogador | Posição | Prêmio |
Bounty Builder US$ 109 | Raphael Coelho “raphaelvgc” | 1º | US$ 5.302 |
US$ 55 Daily Supersonic | Victor Onizuka “darkziv” | 1º | US$ 4.508 |
The Fast 7 US$ 55 | Bruno Coelho “DEERV” | 1º | US$ 4.097 |
US$ 27 Daily Eliminator | “IgorHKR” | 1º | US$ 4.048 |
US$ 109 Mini Super Tuesday | Gregory Fabião “gGre1” | 4º | US$ 3.992 |
Bounty Builder US$ 215 | Diego Costa “Dih21” | 1º | US$ 3.373 |
US$ 55 Daily Supersonic | “mosalah” | 2º | US$ 3.151 |
US$ 530 Bounty Builder High Roller | RonanAndreu | 2º | US$ 3.110 |
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