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RPSOP: Fernando Issas relembra trabalho nos primórdios e celebra crescimento “inimaginável” do poker: “tenho orgulho por isso”

Jogador foi um dos grandes nomes brasileiros no início da década passada

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Fernando Issas

O RPSOP chegou ao último dia de sua terceira etapa para fechar uma edição de absoluto sucesso. Com os garantidos todos batidos – por muito – o evento em São José do Rio Preto, interior paulista, provou que a região é um polo muito forte de jogadores de poker, reunindo uma quantidade enorme de players ao longo dos dias.

Tanto nos torneios organizados pelo RPSOP, quanto no cash game feito em parceria com o Bibi X-Poker, vários nomes de destaque nacional estiveram presentes. Marcelinho Medeiros, Fernando Viana, Dodô Oliveira, Pedro Cavalieri, Rodrigo Garrido e Emerson Sheik podem ser citados como exemplos. Outro jogador, no entanto, merece um destaque especial.

Nome forte nos primórdios do poker, quando o Brasil nem sonhava em ser a potência de hoje, Fernando Issas marcou presença no evento em sua cidade natal e ficou com um tom de orgulho na voz ao constatar o crescimento do esporte na região e no país. E Issas sabe que foi um dos responsáveis por fazer isso acontecer já que, “quando tudo era mato”, ele era um dos que estava desbravando o caminho. O jogador relembrou:

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“Eu venho lá dos primórdios do poker mesmo, de 2005, com Federal, Akkari, Mojave, o Garrido que também está por aqui. Essas são algumas pessoas que ainda continuam nos panos, além do Robgol, do Brasa. Era uma luta pra gente conseguir jogador pra jogar. Tinha uma galera muito massa. O Federal foi determinante nessa época, porque ele lutou muito pra legalizar o poker e se hoje nós somos vistos como um dos melhores do mundo, é muito por conta do trabalho dele, do nosso trabalho lá atrás. O poker mudou muito desde a minha época de jogo, cresceu. E tá cada vez melhor”, começou.

Apesar de vários obstáculos naquele começo do poker no Brasil, Issas, junto a todos os outros nomes citados, insistiram em lutar para que a cultura do país em relação ao jogo mudasse. Ainda assim, nem mesmo ele esperava que o esporte atingisse o patamar onde se encontra hoje. O Brasil é um dos melhores países do mundo tanto em organização de eventos, como também em qualidade dos jogadores. E Fernando Issas comemorou tudo isso:

“Mesmo trabalhando pra difundir, acho que ninguém imaginava que chegaria a esse patamar. ‘Em terra de cego, quem tem um olho é rei’. Acho que lá atrás o Federal conseguiu vislumbrar isso, porque ele sempre acreditou muito. Ele chamava a gente pra ir pra cima e a persistência foi fundamental. O Brasil antigamente era um dos únicos países que proibiam o poker. A gente tinha que sair daqui pra jogar. Eu mesmo saí e venci no Uruguai, na Argentina, no México, em Bahamas. Tinha que sair pro mundo. O pessoal lutou muito, superou muitas barreiras e hoje essa panorama mudou, o poker é aqui. E somos um celeiro de bons jogadores”, reconheceu o antigo profissional.

Issas em ação no Main Event

Amplamente vencedor no passado, Issas tem no currículo diversos títulos no Brasil e fora. Entre os anos de 2011 e 2013, ele foi considerado um dos principais jogadores do país e virou o “Rei dos Cruzeiros”, ganhando diversos torneios que aconteciam em alto mar naquela época. Hoje, no entanto, Issas deixou o profissionalismo de lado. Por conta de uma doença, ele acabou se distanciando do jogo e, agora, aparece esporadicamente. Ele conta:

“Eu deixei de jogar profissionalmente em 2018, porque eu tive uma doença gravíssima, um câncer, no qual o tratamento foi bastante complicado. Graças a Deus hoje estou curado, mas acabei me afastando um pouco nessa época. Vendo o que acontece hoje, principalmente nesse torneio aqui em Rio Preto, no interior paulista, ver o sucesso alcançou é muito legal. Tenho grandes amigos aqui, o Andreazzi também é um dos responsáveis pela ascensão do poker em Rio Preto, ele já está há muitos anos nisso. Eu fico muito feliz, até envaidecido. Eu amo esse esporte e sempre que tiver eu vou estar apoiando. Fico muito feliz de ver esse sucesso mesmo. Tenho orgulho por tudo isso”, explica o paulista, encerrando o papo.

Confira o MundoTV Cast #53 com Daniel de Freitas:

Jogador foi um dos grandes nomes brasileiros no início da década passada

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Hipocrisia? Patrick Leonard “volta atrás” ao vencer torneio no formato Mystery Bounty: “É fantástico”

Inglês criticou o formato nas redes sociais, mas cravou um SCOOP mystery bounty

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Patrick Leonard

Tudo na vida – e no poker – é uma questão de perspectiva, e Patrick Leonard viu isso em questão de horas durante seu grind de quinta-feira. O jogador inglês reclamou dos torneios disputados no formato Mystery Bounty em sua conta no Twitter e, em três horas, “mudou” de opinião – isso porque ele cravou um torneio no SCOOP que continha os bounties misteriosos.

Patrick fez o primeiro tweet exatamente às 15h, criticando o formato da disputa dos torneios mystery bounty e pontuando que entendia o lado de “aposta” do jogo:

“Mystery bounties são a forma mais estúpida de poker que já foi criada. Quanto mais espaço eles ocuparem nas grades, pior. Se as pessoas querem pagar com qualquer coisa contra all-ins com chance de ganhar muito, ofereça algo pra elas com esse mesmo parâmetro. É muito ruim pra regs de low/mid onde a variância é infinita e também muito ruim para os recreativos que querem viver a experiência de um torneio – claro, eu vejo os benefícios pelo lado das apostas”

LEIA MAIS: Maior pote da história do High Stakes Poker envolve runner runner incrível e US$ 992.000 no total

Um outro usuário da plataforma comentou o print de uma mão do jogador inglês onde um shove de AQs foi pago por um 83o – e o 3 no flop resultou na eliminação de Leonard. A resposta foi simples: “Isso não é poker”.

Só que o jogo virou em questão de três horas. Isso porque ele estava na disputa do Evento #59-M do SCOOP, o US$ 530 Wednesday Mystery, e saiu com a cravada após o segundo dia do torneio, passando por cima de um field de 724 jogadores e forrando US$ 35.638. Só um jogador no torneio teve uma forra maior: o vice-campeão “Alister307”, que ficou com quase US$ 20 mil a mais que Leonard na soma dos bounties.

Patrick “se retratou” com o formato no Twitter e postou um print da sua vitória no torneio, chamando os mystery bounties de “fantásticos”. É como diz o ditado: no dos outros…

Confira o Episódio #68 do Poker de Boteco com Léo Jokura:

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Maurice Hawkins vence Main Event da WSOPC Cherokee e chega a incríveis 16 anéis do circuito

Ele está a apenas um dos 17 do recordista Ari Engel

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Hawkins
Maurice Hawkins

Vencer um anel de WSOP já é uma tarefa difícil o suficiente. Vencer dois é ainda mais complicado. Mas e vencer 16? É uma tarefa para poucos – mais precisamente, duas pessoas no mundo. Maurice Hawkins se tornou a segunda pessoa na história a fazer isso.

Hawkins venceu o Main Event do WSOP Cherokee, com buy-in de US$ 1.700 e um total de 981 entradas. O título no circuito regional entregou US$ 259.160 ao americano e, mais importante, lhe deu a segunda colocação isolada na lista de mais anéis do WSOP Circuit.

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Hawkins, que agora tem 16, quebrou o empate com Josh Reichard e Daniel Lowery; ele agora tem apenas um de desvantagem para Ari Engel, o grande recordista. Hawkins chegou inclusive a liderar o ranking de mais anéis de WSOP por bastante tempo, mas viu Engel ultrapassá-lo numa ótima fase recente – e que poderia ser maior se ele não tivesse perdido o heads-up num torneio online.

Agora, além dos 16 anéis, Hawkins possui também uma premiação total de US$ 5.735.304 de acordo com o Hendon Mob – aliás, ele também chegou a alcançar o 3-handed em dois outros eventos disputados esse ano, onde o anel escapou por pouco. É uma bela carreira do jogador americano!

Confira o Episódio #68 do Poker de Boteco com Léo Jokura:

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Call de US$ 12 mil com 9 high de Nick Marchington gerou investigação durante cash game; entenda

O inglês disse que a investigação era “razoável” dada a situação

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Nick Marchington
Nick Marchington

Nick Marchington é um jogador inglês que acumula mais de US$ 2.000.000 em premiações de torneios ao vivo de acordo com o Hendon Mob, e ele contou uma história curiosa no Twitter durante esta quarta-feira: um hero call tão bom durante um cash game no Wynn, em Las Vegas, que um outro jogador da mesa até pediu investigação.

Nick não detalha as streets durante o Twitter, no entanto, ele conta que segurava 69 na mão. O board se desenhou AQ57J – ele chegou a ter broca para a sequência no turn, mas terminou a mão apenas com 9 high. A questão é que o jogador inglês decidiu por pagar todas as streets, e veja só, levou o pote.

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“Alguns meses atrás, eu joguei um pote de mais ou menos US$ 12 mil no Wynn onde eu paguei alguém corretamente  durante as 3 streets com 69 no board AQ57J. Acabei de descobrir que a segurança fez uma investigação pra decidir se uma trapaça aconteceu. Os resultados voltaram e eu sou apenas um calling station degenerado”, brincou no Twitter.

O jogador inglês também explicou nas respostas do tweet que a investigação da mão foi solicitada por um outro jogador da mesa – e não o que perdeu o pote. Além disso, o próprio Nick chegou a comentar que era “razoável” pedir uma investigação na mão em questão.

Confira o Episódio #68 do Poker de Boteco com Léo Jokura:

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