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Big hits e consistência na carreira: Ricardo Rocha fala sobre evolução, revela planos e participação nos EPTs em março: “expectativa enorme”

O sócio do NeTT Team é um dos grandes nomes do poker brasileiro

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Ricardo Rocha

Nos últimos anos, o poker brasileiro tem visto muitos talentos surgirem e como consequência, elevando a representatividade do país nos principais torneios ao vivo e online. Um desses nomes que surgiu como grande destaque é o de Ricardo Rocha, sócio e instrutor do NeTT Team.

Durante a última etapa do EPT, em Praga 2019, o gaúcho deixou seu nome marcado na história do poker brasileiro. Naquela oportunidade, Ricardo foi terceiro colocado no Main Event e faturou € 421.450, sendo até hoje melhor resultado do país na série europeia.

Porém, além do belo resultado ao vivo, o “rickyibrah45” do PokerStars e “rickzera” da rede WPN e GGNetwork, também possui uma carreira bem movimentada nos feltros virtuais. Somados os profits divulgados em seu SharkScoope, Ricardo um gráfico invejável de US$ 632.000 em lucros.

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A consistência do “rickyibrah45” foi coroada em dezembro de 2021 com o tão sonhado big hit no online. Ele faturou US$ 208.151, após o vice-campeonato no Main Event da OSS no Americas Cardroom.

Em entrevista ao Mundo Poker, o profissional falou sobre os resultados no último ano, planos para a carreira em 2022 e sobre a volta aos feltros do EPT, onde já confirmou a participação nas etapas de Praga e Sochi, no mês de março. Confira a conversa abaixo:

“A evolução foi absurda, nesse período eu notei o seguinte: que quando a gente ensina, aprendemos mais que quem tá sendo ensinado”, Ricardo Rocha

MP: Em 2021, você alcançou diversos resultados no poker online. Nos últimos dias de dezembro o tão sonhado big hit no online jogando o Main Event da OSS aconteceu. Qual foi a importância e sensação de alcançar um resultado incrível desses?

RR: Construí minha carreira sempre em cima da consistência, tirando o hit do EPT Praga, que foi no live, meu maior hit era de US$ 45K, já em 2021. Então eu me colocava uma certa pressão por um prize de seis dígitos no online, que felizmente veio em dezembro, mês que sempre me deu muitas alegrias. Esse resultado acabou trazendo uma validação pra um ano que já vinha sendo incrível e mais confiança pra seguir passando o que sei pra galera do NeTT Team, pra que eles também possam alcançar esses resultados na carreira deles.

MP: Você pensa em mudar os limites que jogava? Vai lutar diariamente ou focar mais em séries mesmo?

RR: Não pretendo aumentar muito não, me sinto confortável nos limites atuais mesclando com os principais da semana acima do meu ABI, mas não pretendo seguir com o “grind insano” esse ano, só em séries, ai sim vamos pra cima.

MP: Na sua primeira participação no EPT em Praga, você já deixou o seu nome marcado na história do poker brasileiro alcançando um histórico terceiro lugar no Main Event. Como vai ser voltar para esse palco?

RR: Praga é sensacional! Eu tinha visitado a cidade em 2018 por turismo, e depois de 2019 ficou ainda mais fácil gostar. Mas vai ser muito bom voltar pra um EPT, com os eventos acabando em horários em que ainda é possível manter uma rotina razoável, gosto muito da atmosfera do EPT.

MP: Você também vai para Sochi através de satélite. Pretende correr o circuito europeu e outros como a WSOP, BSOP e KSOP?

RR: Sim vou para Sochi, a expectativa é enorme. Serão dois EPTs um atrás do outro não podia deixar de pegar, mas ainda não sei se vou a WSOP, já vai ser um mês fora. Já as séries nacionais são boas pra reunir a galera, encontrar e conhecer o pessoal que enfrentamos no online, é muito legal, mas pela questão de jogo não tenho muita empolgação, rake altíssimo, impostos e os eventos indo até as 4 horas da manhã em boa parte dos dias, isso me tira um pouco a vontade.

MP: Pra finalizar, qual a grande diferença do Ricardo de 2019 daquele resultado para o de hoje em dia? Como vê e a evolução?

RR: A evolução foi absurda, nesse período eu notei o seguinte: que quando a gente ensina, aprendemos mais que quem tá sendo ensinado, a rotina de estudos e aulas me fez internalizar conceitos e me tornei um player muito melhor e mais completo, acredito que esteja na minha melhor fase, e ainda tem muito espaço pra evoluir.

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Confira o episódio #04 do Poker de Boteco:

O sócio do NeTT Team é um dos grandes nomes do poker brasileiro

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MundoTV Cast #63: Fernando Carvalho fala sobre Midas Wear, vida na Austrália e início da carreira no poker

O papo rendeu duas horas de muitas histórias

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A temporada do MundoTV Cast gravada no KSOP GGPoker South America trouxe vários nomes conhecidos do cenário brasileiro. Um deles é Fernando Carvalho, um dos sócios da Midas Wear, marca de roupas oficial do maior circuito da América Latina.

Convidado por Guilherme Schiff, anfitrião do MundoTV Cast, Fernando falou logo no início sobre a importância da marca Midas Wear junto do KSOP GGPoker e também de como foi a preparação para a etapa South America, além de claro, toda a impressão sobre a histórica etapa.

Hoje no poker, Fernando já foi ligado a área de mercado financeiro, onde só pensava nisso. Trabalhando durante bom tempo, ele demorou para deixar de gostar até abrir a empresa, no qual ele se arrepende até hoje de não ter ficado milionário por falta de maturidade.

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Entre muitas baladas, desapontamento no trabalho, Fernando fez intercâmbio na Austrália para ficar seis meses, porém, renovou o visto algumas vezes e foi ficando. Trabalhou em restaurantes sem ao menos falar inglês. Nessa época, Carvalho também levou um golpe em Perth.

O período por lá também foi onde conheceu Elen, sua esposa e mãe do seu filho. Foi lá na Oceania que Fernando também conheceu o poker e logo quando retornou ao Brasil na época da pandemia, Carvalho aplicou para o Midas Poker Team, onde joga até hoje.

Hoje, bem próximo aos fundadores do time, ele também comentou a importância da organização do Midas Poker Team, onde Fernando faz parte atualmente. Esses e mais outros assuntos foram abordados no episódio 63 do MundoTV Cast.

Confira o MundoTV Cast #63 com Fernando Carvalho:

 

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Hipocrisia? Patrick Leonard “volta atrás” ao vencer torneio no formato Mystery Bounty: “É fantástico”

Inglês criticou o formato nas redes sociais, mas cravou um SCOOP mystery bounty

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Patrick Leonard

Tudo na vida – e no poker – é uma questão de perspectiva, e Patrick Leonard viu isso em questão de horas durante seu grind de quinta-feira. O jogador inglês reclamou dos torneios disputados no formato Mystery Bounty em sua conta no Twitter e, em três horas, “mudou” de opinião – isso porque ele cravou um torneio no SCOOP que continha os bounties misteriosos.

Patrick fez o primeiro tweet exatamente às 15h, criticando o formato da disputa dos torneios mystery bounty e pontuando que entendia o lado de “aposta” do jogo:

“Mystery bounties são a forma mais estúpida de poker que já foi criada. Quanto mais espaço eles ocuparem nas grades, pior. Se as pessoas querem pagar com qualquer coisa contra all-ins com chance de ganhar muito, ofereça algo pra elas com esse mesmo parâmetro. É muito ruim pra regs de low/mid onde a variância é infinita e também muito ruim para os recreativos que querem viver a experiência de um torneio – claro, eu vejo os benefícios pelo lado das apostas”

LEIA MAIS: Maior pote da história do High Stakes Poker envolve runner runner incrível e US$ 992.000 no total

Um outro usuário da plataforma comentou o print de uma mão do jogador inglês onde um shove de AQs foi pago por um 83o – e o 3 no flop resultou na eliminação de Leonard. A resposta foi simples: “Isso não é poker”.

Só que o jogo virou em questão de três horas. Isso porque ele estava na disputa do Evento #59-M do SCOOP, o US$ 530 Wednesday Mystery, e saiu com a cravada após o segundo dia do torneio, passando por cima de um field de 724 jogadores e forrando US$ 35.638. Só um jogador no torneio teve uma forra maior: o vice-campeão “Alister307”, que ficou com quase US$ 20 mil a mais que Leonard na soma dos bounties.

Patrick “se retratou” com o formato no Twitter e postou um print da sua vitória no torneio, chamando os mystery bounties de “fantásticos”. É como diz o ditado: no dos outros…

Confira o Episódio #68 do Poker de Boteco com Léo Jokura:

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Maurice Hawkins vence Main Event da WSOPC Cherokee e chega a incríveis 16 anéis do circuito

Ele está a apenas um dos 17 do recordista Ari Engel

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Maurice Hawkins

Vencer um anel de WSOP já é uma tarefa difícil o suficiente. Vencer dois é ainda mais complicado. Mas e vencer 16? É uma tarefa para poucos – mais precisamente, duas pessoas no mundo. Maurice Hawkins se tornou a segunda pessoa na história a fazer isso.

Hawkins venceu o Main Event do WSOP Cherokee, com buy-in de US$ 1.700 e um total de 981 entradas. O título no circuito regional entregou US$ 259.160 ao americano e, mais importante, lhe deu a segunda colocação isolada na lista de mais anéis do WSOP Circuit.

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Hawkins, que agora tem 16, quebrou o empate com Josh Reichard e Daniel Lowery; ele agora tem apenas um de desvantagem para Ari Engel, o grande recordista. Hawkins chegou inclusive a liderar o ranking de mais anéis de WSOP por bastante tempo, mas viu Engel ultrapassá-lo numa ótima fase recente – e que poderia ser maior se ele não tivesse perdido o heads-up num torneio online.

Agora, além dos 16 anéis, Hawkins possui também uma premiação total de US$ 5.735.304 de acordo com o Hendon Mob – aliás, ele também chegou a alcançar o 3-handed em dois outros eventos disputados esse ano, onde o anel escapou por pouco. É uma bela carreira do jogador americano!

Confira o Episódio #68 do Poker de Boteco com Léo Jokura:

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