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Destaques do Poker

A relação de Felipe Mojave e o poker: era destino?

André Akkari e Thiago Decano o incentivaram para seguir carreira

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(Crédito: KSOP)

Um dos jogadores brasileiros de poker mais respeitados, Felipe Tavares Ramos começou a carreira por acaso. Antes de se tornar um profissional do esporte da mente, ele sonhava em ser jogador de futebol. No entanto, desistiu. Em seguida, se aventurou no mundo das artes, numa banda.

Quando foi apresentado ao poker por amigos, trabalhava paralelamente num banco do mercado financeiro, enquanto fazia seus shows musicais. No primeiro dia que jogou, já sentiu interesse no esporte, ainda mais porque venceu os colegas na disputa.

Então, o administrador de empresas, começou a estudar e a participar de alguns torneios freeroll. Depois, jogou Sit&Go e com os resultados, investiu mais ainda no conhecimento. Com o tempo, além de dominar Texas Hold’em, Felipe Ramos expandiu seus horizontes para as outras modalidades como Omaha, H.O.R.S.E e mixed games.

Para Felipe decidir que era a hora de se dedicar totalmente ao poker, primeiro pensou muito já que havia um emprego e que sua família dependia dele. Em seguida, viu que o poker estava dando certo e que era sua paixão, além de obter bons resultados com os eventos que jogava. Embora a atitude de se tornar um profissional do esporte não tenha agradado os pais, ele contou com incentivo de jogadores como André Akkari e Thiago “Decano”.

Sendo um jogador versátil, Felipe logo conquistou diversos títulos. Em 2008, ficou em terceiro lugar no European Poker Tour (EPT) Grand Final, ganhando US$ 70.631. No ano seguinte, conquistou a sexta colocação no evento PLO US$ 5.000 da World Series of Poker (WSOP), levando US$ 60.663. E em 2010, o quarto lugar no English Poker Open, com a forra de US$ 83.772.

Na All Time Money List, “Mojave”, nickname pelo qual é conhecido no poker, ocupa 596º colocação no ranking geral e no do Brasil está em quarto. Ele acumula o prize de US$ 2.585.460 conquistados em torneios ao vivo. Além disso, o craque já fez parte dos times do PokerStars e PartyPoker. Atualmente, Felipe Mojave também trabalha como coach e entre seus alunos, e amigo, está o jogador de futebol Neymar Jr.

Você sabia?

Além de querer ser jogador de futebol, Mojave desejava ser palhaço na infância.

André Akkari e Thiago Decano o incentivaram para seguir carreira

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Roberly Felício: o recreativo dono de um bracelete WSOP

Na All Time Money List, ele tem o prize de US$ 1.170.530

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Certamente você já deve ter ouvido falar de Roberly Felício, não é mesmo? Se não, se prepara para conhecer essa fera do poker. O morador da cidade de Anápolis, localizada em Goiás, fez história no esporte e enche de orgulho os nossos torcedores brasileiros.

Roberly simplesmente conquistou o maior prêmio que até agora o Brasil ganhou no jogo da mente. Esse feito aconteceu ano passado, durante a World Series Of Poker (WSOP), no Colussus. O jogador enfrentou 13.070 competidores e levou o prêmio de US$ 1 milhão, além do bracelete de ouro.

Com essa vitória, ele faz parte do seleto grupo de vencedores brasileiros da WSOP como Alexandre Gomes (2008) , André Akkari (2011) e Thiago Decano (2015). No entanto, não foi nada fácil. O jogo foi cheio de altos e baixos. Teve momentos que Roberly tinha poucas fichas, mas conseguiu dar a voltar por cima.

O momento crítico foi quando, com apenas 6% de chance, ele venceu o americano Sang Liu, que tinha JT contra J8 de Roberly. No river, apareceu um 8 garantindo o título de campeão para o brasileiro. Na torcida, estava o seu professor e amigo Felipe Mojave, que o acompanhou na jornada.

Apesar de não se considerar um profissional e sim um recreativo, Felício começou a jogar poker há cinco anos e se dedica aos estudos do poker. Além disso, acredita que é preciso praticar e jogar o esporte dentro da realidade financeira de cada um.

Na All Time Money List, ele tem o prize total de US$ 1.170.530 e está na 11ª colocação no ranking do Brasil e em 1.575ª no geral. Fora o bracelete da WSOP, o empresário ficou em quinto lugar no Main Event do LAPT Viña del Mar,no Chile, em 2016, conquistando US$ 38.860,00.

Você sabia?

Logo quando venceu o WSOP, em 2018, Roberly convocou Neymar para conquistar o Hexa na Copa da Rússia. Em vídeo, Neymar parabenizou o jogador pela vitória.

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A reviravolta na carreira do ex-jogador Doug Polk

Em 2014, ele conquistou seu primeiro bracelete da WSOP

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(Crédito: PokerNews)

O norte-americano do estado da Califórnia, Doug Polk, é um dos nomes do poker conhecidos mundialmente e teve uma carreira de altos e baixos. Desde pequeno, o craque sempre foi fascinado por jogos de estratégia, tanto que seu nickname, “WCGRider”, vem do WarCraft 3, quando participou do World Cyber Games.

Na adolescência, Doug começou a jogar cash games No Limit Texas Hold’em 9-handed. Depois, aos 19 anos de idade, ele decidiu sair da faculdade para se dedicar totalmente ao esporte. Então, partiu para Las Vegas, lugar considerado o berço do poker.

Com o tempo, Polk foi conquistando lugar no esporte e como se diz muito focado no que faz, ele trilhou boa parte da carreira nos jogos de cash game online. No entanto, em 2007, o estadunidense pensou em desistir do poker, já que as coisas não estavam dando o resultado que esperava. Mas, com a ajuda do amigo e também jogador Ryan Fee, ele não saiu das mesas.

Doug deu a volta por cima, focando em PLO 6-handed. Aí sim as coisas começaram a melhorar para ele. De repente, o californiano viu seus resultados duplicarem, chegando aos seis dígitos. Nessa época, ele passou a estudar disputas de heads-up. Polk ficou tão bom que era difícil de encontrar algum jogador que aceitasse competir com ele. O único que tinha coragem, digamos assim, era Ben Sulsky.

Em 2014, Doug Polk resolveu focar em torneios ao vivo. No mesmo ano, o americano conquistou seu primeiro bracelete do World Series of Poker (WSOP), no US$ 1.000 Turbo No Limit Hold’em, conquistando o prêmio de US$ 251.969.

Dois anos depois, levou mais um título. Dessa vez no US$ 1.000 Tag Team No Limit Hold’em no qual faturou US$ 153.358. E em 2017, mais uma vitória para o craque. Doug Polk ganhou o US$ 111.111 High Roller for One Drop No Limit Hold’em, conquistando sua maior forra (US$ 3.686.865).

Na All Time Money List, Polk está na 85ª colocação no ranking geral e acumula o prize de US$ 9.454.008. Atualmente, Doug Polk não é mais um profissional de poker. Ele anunciou ano passado sua aposentadoria pois não gostava mais de jogar como antes, já não era mais tão divertido.

Mesmo assim, ele mantém o site Upswingpoker em parceria com Ryan Fee e outros craques do poker. Na página, Doug Polk se dedica a ensinar estratégias para pessoas interessadas em aprender e a melhorar sua performance no poker. Ele promete aplicar as táticas que adquiriu durante os anos como profissional para ajudar os alunos.

Você sabia?

Doug Polk tem um canal no Youtube chamado Doug Polk Poker, onde fala sobre o esporte.

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Phil Hellmuth: o colecionador de braceletes e de escândalos no poker

Na All Time Money List, ele está no 18º lugar do ranking

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(Crédito: 888 Poker)

Ele é o craque mais polêmico e irreverente do poker. Phill Hellmuth, conhecido como “Poker Brat”, é dono de um temperamento forte e nunca passa despercebido nas mesas dos torneios que participa. O público e até mesmo os jogadores vagueiam entre a linha tênue da admiração e do ranço para com o norte-americano.

Hellmuth é o mais velho dos cinco filhos e costumava jogar poker com a família. Na juventude, largou a Universidade de Wisconsin, onde estudava há três anos, para jogar poker profissionalmente. Antes de vencer as mesas de Las Vegas, ele viajou mais dez vezes até alcançar o objetivo. Nesse período, ele sempre voltava para a cidade de Madison e para formar seu bankroll, trabalhava na plantação de milho e lavrando a terra.

Até que, em 1989, Phil foi considerado o jogador mais novo a conquistar bracelete do World Series Of Poker (WSOP) No Limit Hold’em World Championship, no qual faturou US$ 755.000. A partir de então, ele nunca mais parou de ganhar títulos da série. O craque acumula simplesmente 15 braceletes e é o único jogador a obter essa marca.

Entre eles estão os seguintes prêmios conquistados no mesmo ano, em 1993: US$ 2,500 No Limit Hold’em (US$ 173.000); US$1,500 No Limit Hold’em (US$161.400); e $5,000 Limit Hold’em (US$ 138.000). Com esse feito, Hellmuth é o terceiro jogador a conquistar três braceletes no mesmo WSOP.

Fora isso, ele também tem no currículo o título de campeão, em 2007, no: $1,500 No Limit Hold’em (US$ 637.254). Na edição do WSOP realizada na Europa, em 2012, a vitória foi no  € 10,450 No Limit Hold’em Main Event (€ 1.022.376). E o mais recente prêmio foi ano passado no $5,000 No Limit Hold’em (US$ 485.082).

E no World Poker Tour (WPT) não foi diferente para “Poker Brat”. Só neste ano, o estadunidense ficou em primeiro lugar no WPT Borgata Winter Poker Open, que aconteceu em janeiro. O profissional levou a forra de US$ 37.248.

Na All Time Money List, Hellmuth se encontra na 18ª colocação no ranking geral, com o prize total de US$ 22.851.977. Apesar de adorar Texas Hold’em e de ter resultados incríveis neste formato, o craque começou sua carreira jogando outras modalidades de poker como Mixed Game, no qual se dedicava na década de 90 e enfrentava grandes profissionais da área em mesas finais.

Além disso, ao longo de sua trajetória no esporte, ele já publicou livros sobre o assunto, entre eles estão The Greatest Poker Hands Ever Played, Bad Beats and Lucky Draws e uma biografia chamada Poker Brat.

Você sabia?

Um dos trajes icônicos que Phil Hellmuth vestiu para jogar poker foi o de imperador romano no Main Event, da WSOP, em 2009.

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