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Felipe Mojave detalha emoção com big hit da carreira online e divide conquista com a Squad: “pessoal joga junto”

O craque revelou que voltar aos feltros virtuais para agregar conhecimento

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A pandemia fez com que o poker ao vivo fosse paralisado. Restou para os amantes do jogo e profissionais concentrarem a energia no online e isso trouxe diversos jogadores renomados de volta para às mesas virtuais depois notórios afastamentos. Um desses casos foi o craque Felipe Mojave. O paulista estava há um bom tempo se dedicando apenas ao live.

O ano de 2020 começou com uma grande notícia para Mojave, quando foi anunciado como embaixador do GGPoker na primeira semana de janeiro. Ele mal esperava jogar tanto no online, mas foi o que aconteceu. Depois de um intenso período que já dura mais de um semestre, o paulista finalmente colheu os frutos de toda sua dedicação.

Mojave cravou o cobiçado Super MILLION$ de US$ 10.300, versão especial inserido na grade da Bounty Hunter Series. Ele recebeu US$ 212.334 pelo título e lembrou um fator determinante na alegria após a vitória. “Foi extremamente emocionante. O que deixa tudo bastante especial é que joguei o torneio do início ao fim com as cartas reveladas na Twitch”, falou.

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Mojave também fez questão de falar sobre a galera que faz parte de sua Squad, canal onde compartilha muito conteúdo de poker com seus fãs, grande parte do seu público na Twitch. “No final das contas, quando a gente vence, a conquista inteira é da nossa comunidade. Seria uma bobagem muito grande se eu falar que fui que venci esse torneio. O pessoal joga junto. De todas as lives ruins, resultados ruins, parece que o pessoal sofre mais do que eu mesmo”, disse.

Outro fator curioso na vitória do paulista foi a data do acontecimento: 12 de outubro. Mojave comemorou o Dia das Crianças como pai da pequena Luna, que completou um ano recentemente, pela segunda vez. Além disso, é o mesmo dia que ele pediu Natalie, agora sua esposa, em casamento. “Com certeza é um dia muito especial esse do título”, resumiu.

O embaixador do GGPoker também comentou com muitos detalhes sobre a trajetória do torneio. Ele enfrentou nomes de peso na mesa final como George Wolff, Pascal Hartmann e Andras Nemeth. Inclusive, com Hartmann, tem uma resenha boa que acabou virando um alívio para o jogador brasileiro.

Confira a entrevista completa com Felipe Mojave:

 

MP: Primeiro, queria que você contasse a emoção desse título, seu big hit online, mesa final com vários bons jogadores e todos os elementos envolvidos!

FM: Foi extremamente emocionante. O que deixa tudo bastante especial é que joguei o torneio do início ao fim com as cartas reveladas na Twitch. A pegada do nosso canal é de comunidade, amizade, instrução, então foi muito legal mesmo que o que a gente faz dá certo, se tiverem resiliência, força de vontade para correr atrás… eu sou uma pessoa igualzinho a elas. Se partirem desse exemplo, essa é uma conquista que qualquer um pode ter.

No final das contas, quando a gente vence, a conquista inteira é da nossa comunidade. Seria uma bobagem muito grande se eu falar que fui que venci esse torneio. O pessoal joga junto. De todas as lives ruins, resultados ruins, parece que o pessoal sofre mais do que eu mesmo. E é verdade isso, pelos comentários dá pra ter esse termômetro. Foi o que trouxe à emoção. Já que o poker é um esporte individual, estamos reinventando o esporte.

MP: Você já conseguiu rever a FT? Como avalia sua trajetória no torneio?

FM: Fizemos uma revisão básica, ainda não completa ainda, mas a revisão vai estar disponível dentro do meu treinamento que vou relançar em alguns dias. Vai ser muito legal fazer o mão a mão depois de ter acompanhado na Twitch, agora com um poder de avaliação bastante grande. Foi super complicado, a trajetória foi muito difícil, realmente esse field, pelo buy-in, pode com certeza cravar que é um dos torneios mais difíceis do poker online. A esmagadora maioria dos regs nem jogam esse torneio, só para ter uma ideia de quão difícil é.

A gente teve um desenvolvimento que até postei no grupo de treinamento na primeira aula que a gente fez, que é o gráfico de fichas do torneio. Dá pra perceber que o desenvolvimento foi bastante bacana de acordo com a evolução do jogo. Eu nunca tive mais fichas do que a média, foi difícil, mas sempre tive um stack legal pra trabalhar.

Quando chegou faltando três mesas, tinha perdido alguns potes, estava bem curto. Tanto que na bolha eu era o último em fichas, 14 de 14. Desafio foi esse. Decisões muito difíceis. Depois que estourou a bolha e entrou na mesa final, tinha um jogador que tinha todas as fichas do jogo. Isso é uma coisa que a gente já estudou bastante aqui, estamos avaliando algumas situações e cenários.

Quando o jogo ficou 5-handed, eu era o short com nove blinds e o chip leader tinha 121 blinds. Ou seja, imaginar que era possível cravar esse torneio ainda era uma coisa muito difícil. Ainda mais por se tratar do maior torneio de bounty da internet. Sendo assim, progressivo, a gente sabe que a grande diferença de premiação nesse 5-handed tem total influência do jogo bounty. Você ser o short é uma situação bem complicada.

No 3-handed eu consegui dominar mais a action, tiveram mãos muito difíceis, teve uma que foldei um overpair no turn para o chip leader. Eu classifiquei esse fold de 99 na live como o fold mais difícil dos últimos dois anos. A gente fez uma brincadeira no chat pedindo pra ele falar o que tinha quando acabar. Ele ficou em 3º e falou que tinha uma mão melhor que a minha. Foi bastante revigorante. No heads-up tive que acertar um hero call para ganhar o torneio. Tenho trinca com kicker Q e o board é complicado, conectado com duas cartas de espadas e eu tomei dois checks-raises. Nessa acertamos o call para poder ganhar o torneio.

MP: O título veio num dia especial pra você: seu segundo como pai no Dia das Crianças e o mesmo dia que pediu em casamento sua esposa! O que dizer dessa coincidência?

Com certeza é um dia muito especial esse do título. Dia das crianças, minha filha acabou de fazer um ano, foi o dia que pedi minha esposa em casamento, o dia que ela disse sim, que ficamos noivos. O que torna muito especial essa data. Sem contar que é data de Nossa Senhora da Aparecida, no qual eu e minha família somos muito devotos.

MP: Você ficou muito emocionado no final da live, dedicando pra galera da Squad! Se segurou pra não cair no choro?

Eu fiquei bastante emocionado no final da live porque a caminhada estava bem difícil e correndo muito, mas muito mal. Dá uma abalada na moral, mesmo sabendo que está fazendo as coisas da forma adequada. Essa variância negativa acaba afetando muito mais que o normal às vezes porque a gente joga ao vivo com a galera. As brincadeiras são assim “ainda bem que tem o Moja pra eu me sentir bem, comparado com as bads que eu tomo”. A galera ganha força. Foi um grito de vitória bacana para poder espantar essa fase ruim pra lá. No final das contas, foi um domingo que a gente fez a mesma coisa que nos domingos anteriores. Muito mais acertos do que erros e dessa vez deu certo. Sempre buscando evoluir porque o jogo está em constante adaptação.

MP: Como você avalia seu ano até esse resultado?

Foi um ano bastante complicado com a pandemia. Não estão rolando jogos ao vivo, então estamos do lado de fora dos campeonatos e cash games. Estou focando no online nesse período, redescobri o gosto, o amor e a vontade de jogar por conta do GGPoker, dos eventos, dos formatos e de tudo que é feito para os jogadores. Integrando isso tudo com a comunidade, ficou um negócio que parece que eu descobri o poker agora e aquela excitação de quem tá começando no esporte. Isso é muito legal depois de todos esses anos de carreira. Eu sinceramente acredito que abri uma porteira agora. Vão vir mais resultados bons pela frente. É um ano de muito estudo, muita construção de conteúdo, então me sinto bastante preparado para os desafios. Questão financeira a gente sabe que vem e vai. No final das contas eu só quero seguir jogando poker. Se eu puder continuar essa jornada eu vou estar extremamente feliz.

Queria agradecer toda a galera que me acompanha e toda a galera da Squad. Voltei a jogar poker online por causa deles mesmo. Eu não estaria jogando poker online sozinho, atrás de um computador, se a minha missão não fosse compartilhar conhecimento, viver feliz e contente na companhia de outras pessoas.

O craque revelou que voltar aos feltros virtuais para agregar conhecimento

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Satélite para o KSOP GGPoker SP premia dois pacotes na segunda-feira; Maicen Teixeira leva mais um

Hospedagem e buy-in do Main Event por apenas US$ 230

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KSOP
Maicen Teixeira

Não só de séries online sobrevive o mês de maio. Na segunda-feira (13), em mais um satélite para o KSOP GGPoker São Paulo, a terceira do circuito na temporada 2024, outros dois jogadores carimbaram participação e foram premiados com pacotes completos para o evento na capital paulista.

Maicen Teixeira, especialista em satélites, mais uma vez saiu da disputa como um dos premiados. Ele se juntou ao grinder “K I L L” e, numa disputa com 20 jogadores, cravou o torneio para garantir sete dias de hospedagem no hotel Grand Hyatt, local do evento, e o buy-in de R$ 3.000 do Main Event.

LEIA MAIS: Último KSOP em São Paulo teve Bruno Porto finalista do Main Event e jogada fora do padrão do craque paulista; relembre

O buy-in do satélite esteve em US$ 230; apenas o buy-in do Main Event custa R$ 3.000 e, além disso, o Grand Hyatt é um hotel cinco estrelas localizado no Itaim Bibi. Um ótimo retorno sobre o investimento para participar da disputa.

O próximo satélite será nesta terça-feira (14) a partir das 20h, custando US$ 70 pela inscrição e premiando três vagas. A próxima etapa do KSOP GGPoker ocorre em São Paulo entre 05 a 11 de junho com R$ 5.000.000 garantidos. Você pode conferir a grade completa do KSOP GGPoker São Paulo clicando aqui.

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Confira o Episódio #68 do Poker de Boteco com Léo Jokura:

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Thauan Velasco puxa tropa brasileira no PokerStars com cravada no #48-M do SCOOP

Vários resultados brasileiros foram alcançados na série do PokerStars durante a segunda-feira

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Thauan Velasco

A tropa canarinho teve um excelente início de semana no PokerStars. Além de Yuri Martins garantindo o 3-handed no Titans Event e Camila Kons no vice-campeonato do Sunday Million, vários outros jogadores do país também brilharam no site da espada vermelha e garantiram cravadas no SCOOP.

Thauan Velasco, dono da conta “VelascoNoBad”, teve o melhor desses resultados após sair com o título no Evento #48-M (US$ 109 NLHE). Ele precisou passar por 1.765 jogadores no caminho até o título e, com a cravada, ficou com US$ 23.332.

LEIA MAIS: Neville Costa vence Evento #08-M com domínio brasileiro na FT; Peter Patrício é vice-campeão do #10-H

Já no Evento #49-H (US$ 1.050 NLHE), Bruno Volkmann “great dant” bateu na trave do torneio e ficou com a medalha de prata num heads-up de alto nível contra o canadense Matthew Stumpf. O craque do 9Tales ficou com US$ 22.971 para a conta pelo ótimo desempenho contra 183 jogadores.

Ainda no Evento #42-H (US$ 1.050 PLO8), Renan Bruschi ficou com o vice-campeonato contra 120 jogadores ao longo de dois dias de disputa. O “Internett93o” garantiu US$ 19.824 com a segunda colocação.

Confira mais resultados abaixo:

Evento Jogador Colocação  Prêmio 
SCOOP #39-H (US$ 530 NLHE)  Gustavo Castro “Rajadanaativ”  4º  US$ 19.583
SCOOP #46-H (US$ 1.050 5-Card PLO8)  Mario André “mario4ndre”  3º  US$ 15.736
SCOOP #49-M (US$ 109 NLHE)  Matheus Machado “matheusttcm”  2º  US$ 15.231
Bounty Builder US$ 44  “robsondan237”  1º  US$ 13.500
SCOOP #40-H (US$ 1.050 NLHE)  Diogo Franco “dfranco13”  8º  US$ 10.992
SCOOP #48-H (US$ 530 NLHE)  Ricardo Rocha “rickyibrah45”  3º  US$ 9.982
Bounty Builder US$ 44  “xRandPray”  3º  US$ 9.556
SCOOP #40-H (US$ 1.050 NLHE)  Peter Patrício “pitaoufmg”  9º  US$ 9.290
SCOOP #39-L (US$ 22 NLHE)  Wendel Lauterte “wendellau”  3º  US$ 8.824
SCOOP #48-L (US$ 22 NLHE)  “GuiCP”  1º  US$ 8.601
Bounty Builder US$ 44  “marcio1818”  2º  US$ 8.355

Confira o Episódio #68 do Poker de Boteco com Léo Jokura:

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Morre aos 35 anos o jogador de poker capixaba Felipe Beltrane

Jogador construiu lindo currículo durante carreira profissional

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Felipe Beltrane

Luto na comunidade de poker do Brasil. Morreu aos 35 anos o jogador profissional Felipe Beltrane, de Vitória, Espírito Santo, nesta segunda-feira (13). Dono de um currículo repleto de conquistas tanto ao vivo como online, Beltrane lutava contra um câncer há um ano.

Felipe viveu o auge da carreira em 2019 quando teve um ano espetacular. Exatamente nessa época do ano, no SCOOP, ele fez história. Foram dois títulos conquistados na série do PokerStars. Ele ainda fechou essa sequência com um sexto lugar no Main Event High para US$ 237.356, o maior prêmio da carreira dele.

Naquele mesmo ano, Felipe ainda conseguiu um vice-campeonato no WCOOP para uma forra de US$ 58.697. Ele também deu show em torneios ao vivo. Na disputa do WPT Barcelona, o capixaba venceu o € 1.100 Pot Limit Omaha e levou € 38.000. Ele também conquistou títulos no BSOP Salvador (março) e no KSOP Rio de Janeiro (novembro). Era um amante de mixed games.

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Beltrane começou a ter bons resultados em âmbito nacional em 2016. Eu estive na cobertura do torneio que o “revelou”. Foi o 888poker LIVE no gelado Allianz Parque no mês de julho. Ele ficou com o quarto lugar e ganhou R$ 71.400, a primeira premiação significativa da carreira. Nunca vou me esquecer de algo que ele me disse logo depois da eliminação.

No momento em que a adrenalina diminuiu, ele olhou atentamente para o voucher que marcava o valor recebido e, de tantas coisas possíveis para dizer, ele falou com um sorriso no rosto: “dá para comprar bastante hambúrguer”. Não tive muitos contatos com Beltrane, mas todas as vezes que eu o entrevistei ou vi jogar de perto ele era exatamente assim: brincalhão e extremamente leve.

O Mundo Poker deseja força para toda a família e os muitos amigos que Felipe colecionou dentro e fora do poker.

Confira o Episódio #68 do Poker de Boteco com Léo Jokura:

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