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Rodrigo Semeghini responde crítica de Patrick Leonard com análise em solver e dispara: “ele tá perdido na mão”

O instrutor do Guerreiros Poker Team fez uma série de postagens no Instagram

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Patrick Leonard deixou escapar uma anotação feita sobre uma jogada de Rodrigo Semeghini em um torneio da GGPoker World Festival realizado ontem (11) onde ambos estavam dividindo a reta final. Depois da publicação do Mundo Poker, Semeghini foi para o Instagram responder de forma contundente a crítica do jogador britânico e disse que os prints do note estavam circulando.

“Primeiro, eu entrei nos stories dele e vi que era real mesmo. Ontem (11), no fim do grind, eu olhei meu WhatsApp e esse print tá rolando em vários grupos. Eu recebi de jogador do time, amigos que jogam recreativamente, candidatos a entrar no time. De um modo geral, eu deixaria pra lá, ligaria o foda-se, mas por esse motivo eu vou responder”, começou o carioca.

Semeghini explica de onde entende que vem a motivação de Pads para o note. “Depois que apareceu um solver chamado HRC Beta existem vários spots que você, quando cobre todo mundo, vai jogar mais de forma passiva e jogar menos agressivamente, com menos raises. Só que eu acho que faltou um pouco de atenção ou de estudo da parte dele quando há outras variáveis como momento do torneio, relevância do bounty e stack efetivo médio e geral”, fala.

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A mão em questão:

Rodrigo diz que o torneio com buy-in de US$ 1.050 estava com cerca de 27 ou 28 jogadores. Na mão em questão, com os blinds em 25.000 / 50.000, o grinder “KingAlexMVP” abre raise de MP1 para 100.000 fichas, deixando para trás 574.158. A ação chega em Leonard, no small, com 3.222.488 total e ele paga. Semeghini, no big, com 5.938.600 para trás, decide squeezar para 350.000.

“Esse cara abre com um stack relativamente curto. Reparem que aqui tem dois jogadores com menos de 10 blinds. Um com seis e outro com sete blinds. E o Pads flat aqui. De cara a gente vê aqui que esse cara (KingAlexMVP) pode ter um range mais amplo mesmo sendo reta final. Ele não vai precisar cortar tanto o range dele de open por estar sendo coberto pela maioria”.

“Eu resolvo dar raise. Inclusive eu marquei essa mão porque eu sabia que o KJo eu poderia dar raise, mas eu queria ver até onde, até que parte do range eu poderia dar raise. Essa foi a motivação de eu ter marcado a mão. Ele provavelmente viu isso e não curtiu a jogada. Segundo ele, eu não sei o que eu estou fazendo. A gente vai ver que, na verdade, quem não sabe o que tá fazendo é ele”, fala Semeghini.

Ele mostra no solver tanto como Patrick Leonard deveria reagir como o que ele deveria fazer depois do call do britânico. Confira as imagens:   

A esquerda, como o solver diz que Pads deveria jogar do small blind. A direita, como jogaria o big blind depois do call do britânico. Legenda: vermelho: raise / verde: call / branco: fold

Sobre o call de Patrick, ele fala: “Muito mais raise do que call. Ele flatou e provavelmente com um range mais amplo. Pode ser explorativamente, mas eu acredito que ele ache que tem que jogar muito de call. Além dele não saber a estratégia do big, ele não sabe a estratégia do small”, disparada Semeghini.

“O KJ pode tanto dar raise como dar call. Quando isso acontece é porque os EVs são parecidos. Olha que curioso, tem mãos bem mais marginais que ele também quer dar raise. Na cabeça dele deve ser tudo call. No equilíbrio teórico tanto faz de KJ dar call ou raise e no range geral tem bastante raise”, completa o carioca.

Dito isso, ele passou três lições para os seguidores depois dessa situação toda:

Número 1: “Parem de babar ovo de gringo. Os brasileiros tão bem demais. E eu não tô falando de mim. Tô falando do cenário como um todo”.

Número 2: “Arrogância e poker não combinam de jeito nenhum. Deixa a vaidade de lado, o ego de lado e sempre que vocês tiverem em um spot entrem de cabeça aberta, estudar o spot, rodar, traçar estratégias novas, melhorar as antigas, tentar interpretar cada cenário. Não achar que você domina o jogo. Principalmente em torneio bounty, onde tem tanta coisa nova, tantas variáveis”.

“O note dele é “não faz ideia do que está fazendo”. O Pads não só não faz ideia de como se joga do big, como ele também não faz ideia de como se joga do small. Ele tá perdido na mão. E ele tá tão perdido que ele faz um note de um cara que jogou corretamente, que sabe coisas que ele não sabe sobre bounties e as variáveis envolvidas”.

Número 3: “Junto com a 2, mas é muito importante para você que é profissional de poker. Estuda bounty. Se um cara como ele, um cara consagrado, com nome, com carreira sólida não sabe isso, é uma oportunidade de ganhar. Se ele não sabe usar as variáveis que eu citei para se adaptar na estratégia, imagina o field. Estudem Resources Beta. É disparado onde tem mais dinheiro no poker online hoje: torneio bounty”.

Confira o flagra do note:

Confira o MundoTV Cast #33 com Nayara Rocha:

O instrutor do Guerreiros Poker Team fez uma série de postagens no Instagram

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MundoTV Cast #63: Fernando Carvalho fala sobre Midas Wear, vida na Austrália e início da carreira no poker

O papo rendeu duas horas de muitas histórias

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A temporada do MundoTV Cast gravada no KSOP GGPoker South America trouxe vários nomes conhecidos do cenário brasileiro. Um deles é Fernando Carvalho, um dos sócios da Midas Wear, marca de roupas oficial do maior circuito da América Latina.

Convidado por Guilherme Schiff, anfitrião do MundoTV Cast, Fernando falou logo no início sobre a importância da marca Midas Wear junto do KSOP GGPoker e também de como foi a preparação para a etapa South America, além de claro, toda a impressão sobre a histórica etapa.

Hoje no poker, Fernando já foi ligado a área de mercado financeiro, onde só pensava nisso. Trabalhando durante bom tempo, ele demorou para deixar de gostar até abrir a empresa, no qual ele se arrepende até hoje de não ter ficado milionário por falta de maturidade.

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Entre muitas baladas, desapontamento no trabalho, Fernando fez intercâmbio na Austrália para ficar seis meses, porém, renovou o visto algumas vezes e foi ficando. Trabalhou em restaurantes sem ao menos falar inglês. Nessa época, Carvalho também levou um golpe em Perth.

O período por lá também foi onde conheceu Elen, sua esposa e mãe do seu filho. Foi lá na Oceania que Fernando também conheceu o poker e logo quando retornou ao Brasil na época da pandemia, Carvalho aplicou para o Midas Poker Team, onde joga até hoje.

Hoje, bem próximo aos fundadores do time, ele também comentou a importância da organização do Midas Poker Team, onde Fernando faz parte atualmente. Esses e mais outros assuntos foram abordados no episódio 63 do MundoTV Cast.

Confira o MundoTV Cast #63 com Fernando Carvalho:

 

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Hipocrisia? Patrick Leonard “volta atrás” ao vencer torneio no formato Mystery Bounty: “É fantástico”

Inglês criticou o formato nas redes sociais, mas cravou um SCOOP mystery bounty

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Patrick Leonard

Tudo na vida – e no poker – é uma questão de perspectiva, e Patrick Leonard viu isso em questão de horas durante seu grind de quinta-feira. O jogador inglês reclamou dos torneios disputados no formato Mystery Bounty em sua conta no Twitter e, em três horas, “mudou” de opinião – isso porque ele cravou um torneio no SCOOP que continha os bounties misteriosos.

Patrick fez o primeiro tweet exatamente às 15h, criticando o formato da disputa dos torneios mystery bounty e pontuando que entendia o lado de “aposta” do jogo:

“Mystery bounties são a forma mais estúpida de poker que já foi criada. Quanto mais espaço eles ocuparem nas grades, pior. Se as pessoas querem pagar com qualquer coisa contra all-ins com chance de ganhar muito, ofereça algo pra elas com esse mesmo parâmetro. É muito ruim pra regs de low/mid onde a variância é infinita e também muito ruim para os recreativos que querem viver a experiência de um torneio – claro, eu vejo os benefícios pelo lado das apostas”

LEIA MAIS: Maior pote da história do High Stakes Poker envolve runner runner incrível e US$ 992.000 no total

Um outro usuário da plataforma comentou o print de uma mão do jogador inglês onde um shove de AQs foi pago por um 83o – e o 3 no flop resultou na eliminação de Leonard. A resposta foi simples: “Isso não é poker”.

Só que o jogo virou em questão de três horas. Isso porque ele estava na disputa do Evento #59-M do SCOOP, o US$ 530 Wednesday Mystery, e saiu com a cravada após o segundo dia do torneio, passando por cima de um field de 724 jogadores e forrando US$ 35.638. Só um jogador no torneio teve uma forra maior: o vice-campeão “Alister307”, que ficou com quase US$ 20 mil a mais que Leonard na soma dos bounties.

Patrick “se retratou” com o formato no Twitter e postou um print da sua vitória no torneio, chamando os mystery bounties de “fantásticos”. É como diz o ditado: no dos outros…

Confira o Episódio #68 do Poker de Boteco com Léo Jokura:

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Maurice Hawkins vence Main Event da WSOPC Cherokee e chega a incríveis 16 anéis do circuito

Ele está a apenas um dos 17 do recordista Ari Engel

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Maurice Hawkins

Vencer um anel de WSOP já é uma tarefa difícil o suficiente. Vencer dois é ainda mais complicado. Mas e vencer 16? É uma tarefa para poucos – mais precisamente, duas pessoas no mundo. Maurice Hawkins se tornou a segunda pessoa na história a fazer isso.

Hawkins venceu o Main Event do WSOP Cherokee, com buy-in de US$ 1.700 e um total de 981 entradas. O título no circuito regional entregou US$ 259.160 ao americano e, mais importante, lhe deu a segunda colocação isolada na lista de mais anéis do WSOP Circuit.

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Hawkins, que agora tem 16, quebrou o empate com Josh Reichard e Daniel Lowery; ele agora tem apenas um de desvantagem para Ari Engel, o grande recordista. Hawkins chegou inclusive a liderar o ranking de mais anéis de WSOP por bastante tempo, mas viu Engel ultrapassá-lo numa ótima fase recente – e que poderia ser maior se ele não tivesse perdido o heads-up num torneio online.

Agora, além dos 16 anéis, Hawkins possui também uma premiação total de US$ 5.735.304 de acordo com o Hendon Mob – aliás, ele também chegou a alcançar o 3-handed em dois outros eventos disputados esse ano, onde o anel escapou por pouco. É uma bela carreira do jogador americano!

Confira o Episódio #68 do Poker de Boteco com Léo Jokura:

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