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Eliamir Suarez celebra retorno do 100K de Santa Maria com parceria da Kings Eventos: “credibilidade”

O gaúcho ressaltou a importância do torneio para as regiões vizinhas e até a visão como jogador

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Quem pensa que o ano da Kings Eventos terminou após a realização do KSOP Rio de Janeiro está muito enganado. Mais um evento que tem o dedo da empresa começou nesta semana: o R$ 100K de Santa Maria. Criado pelo Palace Poker, o evento é um grande sucesso no Rio Grande do Sul e a parceria com a Kings é fruto de uma ótima relação.

O Mundo Poker conversou com um dos organizadores do evento, Eliamir Garzon Suarez, que também é jogador regular e atua em grandes torneios. Ele explicou que houve um gap na última edição por desencontro de datas do 100K com outro evento da Kings, mas que o retorno em conjunto é “bom para todo mundo”.

A conversa com Eliamir foi longa e ele explicou bastante coisa sobre o evento e a parceria com a Kings, inclusive a visão dele como jogador. Confira a entrevista completa:

1- Como foi a repercussão quando vocês anunciaram o R$ 100K aqui?

Na verdade, o R$ 100K eu sempre faço. Todo ano a gente tem o R$ 100K, durante três anos a gente fez essa parceria do R$ 100K com a Kings. Aí um ano que teve um gap que a gente não conseguiu fechar nada e ele sempre é executado no aniversário da cidade, em maio. Esse ano devido ter o KSOP em maio, a gente teve uma conversa com o pessoal das Kings que é super parceiro nosso para a gente fazer mais para o final do ano para não bater data, não ficar ruim e poder executar junto porque a Kings sempre nos apoiou.

O nosso primeiro evento grande foi um R$ 100K, se eu não me engano uns cinco anos atrás, a gente conseguiu arrecadar R$ 250 mil. Naquela época, há cinco anos, no poker, isso era quase impossível. No interior do estado foi o maior evento que teve no interior do estado porque ficava sempre na questão da região metropolitana. Se não foi o maior, foi segundo maior porque o de Passo fundo também foi sempre foi muito forte, mas se não foi lá em Santa Maria foi o maior. Então a gente quis reviver os cinco anos de criação. Principalmente reviver isso e executar esse R$ 100K. Esse ano tinha que acontecer o R$ 100K, em maio não pôde, a gente decidiu fazer agora em novembro para finalizar também o ano da fase da Kings, que tem mais ou outro evento só, e finalizar aonde tudo começou a acontecer bastante no Rio Grande do Sul e com a gente também.

2- Então a parceria entre vocês e a Kings tem cinco anos?

“É, ela vem de anos. A gente teve um gap de um ano e meio que a gente não conseguiu ficar juntos até por agenda. A gente até executou sozinho o R$ 100K. E Santa Maria é sempre legal porque a gente tem muitas cidades vizinhas que o pessoal não tem muito acesso a torneios como o R$ 100 mil garantidos porque tudo é muito longe, por exemplo, o pessoal da fronteira para ir até Porto Alegre é 400 a 500 km para jogar o R$ 100K. Tem o custo, é desgastante. Para vir para Santa Maria é metade do caminho.

A gente tem essa parceria, a gente visita bastante todo mundo e todo mundo visita bastante a gente. Então acaba sendo produtivo fazer aqui e é um negócio bom para todo mundo, fica de fácil acesso para todo mundo. Sempre tem a credibilidade da Kings e a nossa, que a gente vem fazendo eventos há mais de cinco anos. Sempre todo mundo recebe no prazo de sete dias. Isso acaba valorizando. No Rio Grande do Sul teve um tempo que a credibilidade de eventos ficou pressionada e nosso evento nenhum nunca foi questionado. Isso é uma vantagem que faz com que o público sempre venha, sempre fazendo sucesso.

4- Vocês estão há cinco anos então viram a Kings nascer?

Eu não digo nascer porque ela já existia, mas era uma empresa de fazer eventos desse porte que a gente está fazendo, mas com certeza a gente viu o Moisés, o Dudu, todo mundo trabalhar, evoluir e ser o que é hoje, uma potência.

5- Como você vê a Kings Eventos hoje?

É indiscutível, hoje à tarde quando eu conversei com o Moisés, a gente comentou que parece que foi ontem que a gente estava fazendo um evento aqui. Na verdade, eu não fazia parte da sociedade ainda, eu era jogador, vim como jogador. Meu Deus, um R$ 100K em Santa Maria sendo que a gente tinha claro muitos jogadores, mas era uma coisa, digamos assim, era um peitaço, e no primeiro já estourou. Ali já dava para ver pela seriedade com que era feito. A gente sabia que era difícil não crescer. Mas, com certeza, eu não imaginava que com cinco anos, eles estariam sendo a segunda maior força dos eventos do Brasil.

Eu sinceramente, como jogador, jogo o KSOP se possível todas as etapas e o BSOP, por exemplo, eu só jogo o Millions por questão de imposto, questão de várias coisas. Eu acho bem mais rentável como jogador. Eu acho melhor o clima, que é diferente. O atendimento desde o garçom do evento até ao dono do evento você se sente em casa. Eu acho que isso que fez a Kings crescer. Você não chega ali “ah, estou sendo explorado”. Você vai para se divertir e quem joga mais profissionalmente, como o meu caso e de outras pessoas, a gente se sente bem estando ali porque por mais que você esteja num torneio de R$ 1 milhão, parece que você está jogando um R$ 100K com seus amigos dando risada na mesa, é um clima descontraído. Eventos legais, eventos com garantido. É tudo. Então acho que o que fez a Kings crescer é porque ela não perdeu aquela identidade de ser aquela empresa que fazia o R$ 100K.

Eles executam o R$ 100K, claro em outro nível, como executam um KK como agora eu estava no Rio de Janeiro, fui para a etapa do RJ, eles executam o R$ 5 milhões garantido com aquele carinho, pensando no jogador, não pensando só no retorno financeiro.

6- Você como jogador o que te levou a realizar eventos no clube. Como você trouxe essa experiência de ser jogador?

Na verdade isso se deve muito ao meu sócio hoje o Anderson Machado. Ele já jogava em clube e online. A gente conversou, tive aquele resultado legal em Balneário, ele olhou para mim e falou: “quero formar nossa sociedade porque acho que você agrega, entende o poker”. Eu aceitei como desafio, eu vou participar não só financeiro, mas pessoal de fazer o poker prosperar. Nesses três anos atrás, principalmente no Rio Grande do Sul, hoje em dia eu posso dizer que a gente tem um evento estadual que na última etapa não vai ter um garantido.

Antes se questionava se eu não podia ajudar como jogador já que me deram essa oportunidade de entrar nesse backstage do poker fazer o poker prosperar no Rio Grande do Sul porque, na minha opinião, a gente tem um dos melhores jogadores do Brasil, tem o Net, tem o Be Dias que reside aqui, tem o João Mathias, tem muitos jogadores bons aqui no Rio Grande do Sul e parece que o poker no RS sobe e desce e não estabiliza. A gente, eu e todos os meus sócios, a gente pensa não só financeiramente. A gente pensa em fomentar o poker ao ponto dele continuar crescendo senão daqui a pouco perde a graça, morre o poker ao vivo. E queira ou não, o poker ao vivo é a alma do negócio. Você está ali numa mesa jogando com o pessoal, a adrenalina e tudo.

É outro jogo também, muita gente acha que é o mesmo jogo e não é o mesmo jogo. Tem muito jogador que, por exemplo, é muito bom no online e quando chega no ao vivo não consegue ver resultado. Mas não é só pela variância, não é só um número, tem N fatores emocionais, psicológicos, se adaptar ao jogo do cara ao vivo sem ter os stacks ali do cara, tem que prestar atenção também. Então é bem diferente e isso a gente não quer que morra. Se a gente não cuidar, a se a gente não fizer o nosso R$ 100K que tem todo ano em Santa Maria, vai morrer para o pessoal de Santa Maria. A gente não faz o evento pensando na gente, a gente faz o evento pensando no cliente.

7- A gente viu que nos satélites online distribuíram 117 vagas. Qual a expectativa?

Somando tudo, a gente já tem 30% do garantido arrecadado só em satélites. Eu acho que isso mostra que é muito difícil não ser um sucesso como todos que foram feitos aqui foram porque o principal é a credibilidade que a gente tem com o nosso cliente. Já aconteceu da gente fazer um Freeroll que pagou R$ 50 mil e aconteceu da gente ser assaltado durante o evento com 100 jogadores se não me engano, deu todo aquele reboliço. O torneio ficou parado por uma hora, nenhum jogador arredou o pé do salão, todos ficaram, a gente solucionou tudo. Acabou o evento, e se tivesse acontecido isso em qualquer outro lugar todo mundo iria embora. Terminou o torneio, todo mundo foi pago no dia mesmo a gente tendo passado por isso. No final, a gente não perdeu dinheiro porque a gente tem uma questão de segurança e aí o torneio aconteceu e tudo aconteceu. Isso mostra o tamanho da confiança do nosso público. Então, certeza, creio que vai ser um sucesso. Acho que vai superar o garantido com alguma folga e vai ser legal, vai dar bom o evento.

O gaúcho ressaltou a importância do torneio para as regiões vizinhas e até a visão como jogador

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Marcos Exterkotter termina na segunda colocação do Evento #47 da SHRPO e leva prêmio de seis dígitos

Jogador ficou com um gosto bem amargo com a derrota no river

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SHRPO
Guilherme Chammas


A série do Seminole Hard Rock Poker Open (SHRPO) realizada em Holywood, Flórida, é um verdadeiro prato cheio para os jogadores, devido a quantidade de torneios de diversos tipos de buy-ins. O Brasil certamente não ficou de fora dessas com alguns representantes nos fields.

O principal deles foi Marcos Exterkotter, gaúcho que reside nos Estados Unidos a um bom tempo. O regular não perdeu a chance de engatar na prestigiada série e, por lá, não decepcionou com uma bela forra conquistada.

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No Evento #47, o US$ 25.500 Big 4 High Roller (Re-Entry), o brasileiro enfrentou a concorrência de um field de 86 entradas e finalizou a participação na segunda colocação. O resultado rendeu para Marcos Exterkotter uma quantia de US$ 441.805, o segundo maior da carreira.

Exterkotter chegou ao heads-up contra o americano Aaron Mermelstiein e não tinha muitas fichas na mão decisiva. Ele acabou indo all in com QT e recebeu call de K3. O board 7552J finalizou o sonho do brasileiro e deu o título da SHRPO para o dono da “casa”.

Confira o MundoTV Cast #43 com Brener Vicente:

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Paulo Henrique Miranda é o grande campeão do Main Event do RPSOP; título do Last Chance fica nas mãos de Matheus Maran

Evento em São José do Rio Preto foi um sucesso e se encerrou no último domingo

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Paulo Henrique Miranda

A região de São José do Rio Preto foi contemplada com um grande evento de poker nos últimos dias. O RPSOP (Rio Preto Series of Poker) entregou uma série de qualidade aos jogadores e a grande competição, que marcou a edição “Winter” do circuito, chegou ao fim neste domingo com dois campeões coroados, incluindo o principal deles, o do Main Event.

Torneio com maior garantido da etapa, o Main Event foi um sucesso enorme no RPSOP e quem saiu com o principal título da etapa foi o jogador Paulo Henrique Miranda. Paulo deixou pra trás uma forte concorrência para terminar no lugar mais alto do pódio e saiu com um belíssimo prêmio na conta para coroar a etapa da série.

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Campeão, Paulo Henrique Miranda ficou com o prêmio de R$ 40.000 na conta. O buy-in da competição foi de apenas R$ 350 e o torneio contou com 712 ações registradas. A vitória de Paulo se deu após o heads-up contra André Camargo. Vice-campeão, André recebeu R$ 29.000. O pódio foi completado por Luis Eduardo Isidoro, que ficou com R$ 21.000.

Confira a premiação da mesa final:

1º – Paulo Henrique Miranda – R$ 40.000
2º – André Camargo – R$ 29.000
3º – Luis Eduardo Isidoro – R$ 21.000
4º – Francisco Berto – R$ 15.000
5º – Antonio Carlos Tebar – R$ 10.000
6º – Carlos Brazao – R$ 7.500
7º – Carlos Costa – R$ 6.000
8º – Leonardo Pereira – R$ 5.000

Last Chance

No último dia do RPSOP, não foi só o Main Event a declarar um campeão. O último torneio previsto da série, o Last Chance, também deu a um novo jogador a chance de ser campeão. E quem conseguiu aproveitar a oportunidade derradeira para garantir um troféu foi o jogador Matheus Maran.

Depois de investir R$ 150 no buy-in do Last Chance, Matheus Maran deixou pra trás todos os jogadores do field, que quase triplicou os R$ 10K garantidos com 235 ações, e levou o último troféu de campeão. Além disso, ele recebeu R$ 7.150 pelo feito. Sua vitória aconteceu após o HU contra Marcelo Carvalho, que ficou com R$ 5.300. Henrique Novaes, após deal, completou o pódio e também levou R$ 5.300.

Confira a premiação da mesa final:

1º – Matheus Maran – R$ 7.150
2º – Marcelo Carvalho – R$ 5.300
3º – Henrique Novaes – R$ 5.300
4º – Igor de Oliveira – R$ 2.200
5º – Marcio Copi – R$ 1.700
6º – Camila Teodoro – R$ 1.300
7º – Luana Leal – R$ 950
8º – Anderson Felício – R$ 700

Confira o MundoTV Cast #38 com Ricardo Sehnem:

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BPT: Carla Vanessa é a campeã do Ladies Event do Brasil Poker Tour; Italo Santos conquista o PLO5

Evento que acontece em Santo André tem movimentado a região

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O final de semana foi movimentado na região de Santo André, no estado de São Paulo, com o Brasil Poker Tour. Estreando no Brasil, o evento, que ocorre no Bristol Hotel, consagrou dois novos campeões no último sábado e fez a alegria dos felizardos, que saíram com bonitos troféus para marcar a trajetória.

Foi exatamente no sábado que o BPT realizou a sua edição do Ladies Event, o torneio exclusivo para as mulheres, que contou com um bom número já na estreia do circuito. No total, foram registradas 61 ações e quem levou a melhor nessa disputa foi a jogadora Carla Vanessa.

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Carla foi a grande campeã do Ladies, se tornando a primeira mulher a vencer um evento do BPT. Ela transformou o buy-in de R$ 100 em um bom prêmio de R$ 2.600, valor definido após acordo com a jogadora Priscila Martins, vice-campeã, que ficou com R$ 2.400 pela medalha de prata.

Confira a premiação da mesa final:

1º – Carla Vanessa – R$ 2.600
2º – Priscila Martins – R$ 2.400
3º – Carla Cristina – R$ 1.450
4º – Raquel Dias – R$ 1.150
5º – Daiane Akemi – R$ 900
6º – Luana Maria – R$ 700
7º – Daniela Maruzo – R$ 500
8º – Adriana Tavares – R$ 150

PLO5

Outro torneio do BPT que declarou um novo campeão foi o PLO5. Com R$ 300 de buy-in, o PLO 5 tinha R$ 10.000 garantidos, mas as 58 ações fizeram esse valor ser facilmente superado, chegando a R$ 17.400 arrecadados. Além da organização, quem comemorou esse fato foi Italo Santos, campeão da competição.

Italo levou a maior fatia da premiação ao bater o field e assegurar o troféu de primeiro lugar. O jogador acabou o torneio com R$ 2.150 na conta e cravou seu nome como campeão do circuito logo na primeira edição. O heads-up foi contra Nathan Silverio, que ficou com R$ 1.410. O popular Elvis Renan foi um dos nomes da mesa final, ficando com R$ 400 pelo sétimo lugar.

Confira a premiação da mesa final:

1º – Italo Santos – R$ 2.150
2º – Nathan Silverio – R$ 1.410
3º – Eduardo Rueda – R$ 1.040
4º – Daniel Ardila – R$ 740
5º – Andre Pereira – R$ 600
6º – Bruno Nery – R$ 480
7º – Elvis Renan – R$ 400

Confira o MundoTV Cast #38 com Ricardo Sehnem:

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