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Gabriel Nóbrega supera maratona, vence heads-up contra Victor Santos e fatura o título do Super High Roller da MXPS

O profissional desfilou mais uma vez o talento que tem no poker ao vivo

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Apesar da pouca idade, Gabriel Nóbrega já deu muitas provas de que é um dos grandes jogadores do país, principalmente no poker ao vivo. O jovem reforçou a ideia na virada deste domingo para segunda-feira (23). Ele foi o campeão de um dos principais eventos deste ano até então: o Super High Roller da Maxx Poker Series.

Gabriel bateu o field de 324 entradas do torneio e levou a forra de R$ 250.000 pelo feito. O Super High Roller teve buy-in de R$ 3.500 e contou com cinco classificatórios. O field foi bastante estrelado e a reta final do torneio contou com vários nomes importantes, como Marcelo Giordano, Norson Saho, Milena Magrini, Nayara Rocha, Caio Hey, Andressa Lincoln e Ramiro Maduro.

“O live é minha casa praticamente. Eu gosto muito de jogar live, eu só tô no online por causa do live, para poder jogar cada vez mais caro. Cravar um torneio desse é muito bom, ainda mais que é o meu primeiro torneio pós-pandemia. Começar assim é sonho demais”, disse o campeão, acostumado a brilhar nos feltros ao vivo.

A trajetória do jovem paulista começou a tomar forma na bolha do dinheiro quando restavam 23 jogadores. Com um dos stacks ameaçados, Gabriel conseguiu uma dobra importante de QQ  contra AJ de Diego Alemão. Algum tempo depois, ele mesmo foi o responsável pelo estouro da bolha. Foi novamente com QQ, mas agora no coin flip contra o AK de David Alcancio.

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Na mesa semifinal, Nóbrega tomou conta das ações, puxou um pote importante de trinca contra dois pares de Nayara Rocha e viu o stack continuar crescendo. Assim, ele chegou na mesa final como chip leader bem com Diego Alemão no retrovisor. “Na semi FT eu acho que consegui aproveitar vários spots, runnei bem também, lógico, mas eu estava apertando bastante a mesa”, analisou.

Com uma estrutura bem deep, o torneio se arrastou pela madrugada e teve como duração total cerca de 17 horas. O campeão falou sobre a maratona. “Pesou bastante. Eu estava muito cansado, tenho certeza que errei muitas coisas, o cansaço pesou. Várias decisões eu não estava com a mente muito clara. Quase 17 horas jogando não tem como manter o A-Game o tempo todo. Quando o sono pesava a continha fazia a sua parte, então tá tudo ótimo”, brincou.

Como ele mesmo reconheceu, Gabriel estava com a conta bem regulada e conseguiu anotar várias eliminações. Ele tirou do jogo Edgar Kenji ao quebrar o AA do adversário. O jogador Victor Santos conseguiu uma bela arrancada e foi responsável por uma eliminação dupla ao tirar Diego Alemão e Manoel Mendes. O segundo estava em all in no pré-flop e engatou no turn em busca de um flush que não veio. O KK de Victor segurou contra ele e o QQ de Manoel.

Na sequência, Nóbrega voltou a ser destaque ao tirar do jogo Caio Curuca com uma bad beat de 44 contra TT no board 8Q499. Neste momento, quem estava muito bem no jogo era Hermogenes Gelonezi, que chegou a liderar o 4-handed um bom tempo. Só que a noite era mesmo de Gabriel e ele passou a se tornar o pesadelo do recreativo high stakes.

Victor, Gabriel e Caio

A história entre eles pegou fogo com um gigantesco all in pré-flop de AK contra AK. O de Gelonezi era suited, mas quem encontrou um flush runner foi Gabriel, ficando absolutamente disparado em primeiro. O paulista terminou o serviço algum tempo depois com outra bad beat. Em all in pré-flop de A9 contra KK, ele achou uma sequência no board J7698.

Caio Machado foi o highlander da decisão. Ele começou com o segundo menor stack e deu um show de sobrevivência para conseguir um dos troféus. Foram muitas dobras, mas a diferença para Gabriel e Victor era enorme no 3-handed. Com KQ contra A3 do jogador de Itajaí, o torneio de Caio chegou ao fim sem encontrar seus outs.

O heads-up entre Gabriel e Victor começou com uma diferença de pouco mais de 2 para 1 para o paulista. Foi quase uma hora de duelo. Gabriel tinha tirado pouco mais de um terço do stack do adversário e, depois de quase 17 horas de maratona, soltou o grito de campeão depois de flopar uma sequência no flop 456 com 73 contra o top pair de Victor com 69. Um 9 no turn ainda trouxe emoção, mas o river K finalizou a longa história.

“Foi difícil ficar sem o live. É bom até para dar uma desopilada do online. A rotina é muito sozinha, você no computador, é muito bom para vir para o live e esse um ano e meio foi difícil. Sinto muita falta, é essencial na minha rotina de poker mesmo. Eu vejo que quando eu jogo só online eu enjoo um pouco do jogo. Mas o live está de volta e vamos estar correndo os circuitos”, finalizou o craque. Ele garantiu que vai lutar pelo ranking da Maxx Poker Series.

Confira a premiação dos finalistas:

1º – Gabriel Nóbrega – R$ 250.000

2º – Victor Santos – R$ 150.000

3º – Caio Machado – R$ 100.000

4º – Hermogenes Gelonezi – R$ 64.000

5º – Caio Curuca – R$ 50.000

6º – Diego Alemão – R$ 40.000

7º – Manoel Mendes – R$ 30.000

8º – Marcos Vinícius – R$ 25.000

9º – Edgar Kenji – R$ 21.500

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Confira o episódio #15 do Depois do River:

O profissional desfilou mais uma vez o talento que tem no poker ao vivo

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JPT: Rafael “Pet” completa início mágico na série e crava o High Roller Light após heads-up com Almir Reis

Torneio quintuplicou o garantido e rendeu o belo prêmio de R$ 35.000 para o campeão

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O jogador Rafael Santos, o Rafael “Pet”, não poderia ter imaginado um começo melhor para a segunda etapa do JPT em 2024. No primeiro dia da série, que acontece no Portobello Resort e Safari, em Mangaratiba, Rafael conseguiu uma vitória imponente e conseguiu um belo prêmio para a conta para arrancar com tudo na edição.

Rafael “Pet” foi o campeão do High Roller Light, torneio que teve números impressionantes no primeiro dia do evento. A competição, que teve o buy-in de R$ 1.200, arrecadou mais de cinco vezes o valor garantido de R$ 30.000 com as 162 entradas registradas e rendeu R$ 35.000 para o campeão, valor maior que o próprio garantido inicial.

E a vitória veio para coroar um início mágico no JPT. Rafael “Pet” já havia se classificado para o Main Event como chip leader do primeiro classificatório e, ainda no primeiro dia do evento, ele também já havia chegado a outro heads-up, no Boas Vindas, onde foi vice-campeão.

LEIA MAIS: JPT: Única mulher no field, Lia Aguiar conquista o título do Boas Vindas e faz dedicação especial: “a todas as mulheres”

Melhorando a marca, ele comemorou o belo dia: “fui vice no Boas Vindas, agora campeão do HR Light, bom demais. Ainda passei bem no Main Event, então estamos aí, caminhando. Foi uma vitória boa, um troféu. E vamos atrás de mais. Aqui é alegria, diversão, amizade. Mas ao mesmo tempo eu estudei muito pra jogar, pra estar aqui. Valeu a pena”, falou o carioca.

A mesa final to High Roller Light teve uma particularidade muito importante no andamento do jogo. A média dos stacks ficou o tempo todo abaixo de 10 blinds e, por isso, puxar os potes pré-flop era parte fundamental para conseguir sobreviver na decisão. Isso resultou em vários all ins e as colisões aceleraram o ritmo do jogo.

Com esse formato, os que foram se destacando foram Vânia Leite, Almir Reis, Marcelo Médici e Rafael “Pet”. Eles chegaram ao 4-handed e ali fizeram uma disputa ferrenha para não ser o bolha do troféu. Depois de muitas trocas de fichas, Vânia acabou na ingrata posição e o 3-handed se formou com stacks novamente muito parecidos.

Nessa hora, Marcelo Médici acabou perdendo um flip crucial contra Almir Reis e se despediu da competição em terceiro. No heads-up, Almir tinha vantagem sobre “Pet” e o filme de um novo vice parecia se desenhar. Mas um all in pré-flop de QQ x A3 inverteu a ordem do jogo, jogando o presidente da Beija-Flor para a segunda posição.

Logo na mão seguinte, Rafael definiu o confronto. Um novo all in pré-flop terminou em dois pares vs dois pares, com os de Rafael “Pet” sendo maiores que o de Almir, fechando a decisão e completando o grande dia para o campeão.

Confira a premiação da mesa final:

1º – Rafael “Pet” – R$ 35.000
2º – Almir Reis – R$ 22.000
3º – Marcelo Médici – R$ 16.500
4º – Vânia Leite – R$ 12.000
5º – Caio Pires – R$ 9.500
6º – José Antônio – R$ 7.800
7º – Leonardo Nunes – R$ 6.500
8º – Alvir José – R$  5.400
9º – Marcio Clare – R$ 4.400

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JPT: Anthony Temperine passa do meio milhão de fichas e avança com belo stack no Dia 1D do Main Event

Nove jogadores avançaram no quarto classificatório

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Anthony Temperine

Depois de realizar três classificatórios antes do JPT chegar ao Portobello Resort e Safari, o Main Event teve nesta quinta-feira sua primeira chance de classificação na competição com o Dia 1D. Movimentando o salão, o torneio com maior garantido da edição recebeu um bom número de entradas e um forte time acabou classificado.

Com vários nomes conhecidos no field, o Dia 1D do Main Event, torneio que tem R$ 200.000 garantidos e buy-in de R$ 200, registrou 81 entradas. Após 14 níveis serem jogados ao longo do dia, o field acabou reduzido para 9 jogadores, que vão se juntar aos outros 27 já classificados anteriormente para o Dia 2.

LEIA MAIS: JPT: Main Event do JPT começa com 27 jogadores já garantidos para o Dia 2 através dos classificatórios pré-evento

O destaque do chip count é o jogador Anthony Temperine. O carioca acumulou mais de meio milhão de fichas e passou gigante para o Dia Final do torneio. Temperine avançou com 570.000 fichas, mais de 140 blinds. Outro grande nome que também se garantiu no Dia 2 foi Carlos Moreira. O sócio do JPT passou com 417.000 fichas.

O Main Event tem agora outros dois classificatórios, um nesta sexta e outro no sábado, antes de ser iniciado o Dia 2, também marcado para o sábado. O torneio retorna nos blinds 2.000 / 4.000 e deve pagar um belo prêmio para o campeão. Os números finais serão conhecidos após o término do Dia 1F.

Confira o chip count do Dia 1D:

Nome Stack Mesa Posição
583.000 15 4
Anthony Temperine 570.000 15 7
Carlos JPT 417.000 17 5
Thiago Bomba 283.000 18 5
Claudio Rocha 153.000 13 5
Sérgio Miúdo 151.000 16 5
Eric Belchior 146.000 17 7
Ronaldo da Cruz 94.000 16 3
Guilherme Cader 65.000 17 4

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JPT: “Tim Maia” vê rivais tirarem outs um do outro em all in triplo, mas tem KK quebrado mesmo assim

Jogador carioca acabou caindo logo depois da bad beat

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Diogo Pereira "Tim Maia"

O primeiro dia de JPT encheu o salão e, logo na abertura da série, um dos torneios do dia fez o salão ficar lotado de nomes conhecidos. O High Roller Light foi um sucesso absoluto, explodiu o garantido e todos os jogadores que estavam por lá queriam o título. Um deles era Diogo Pereira, o “Tim Maia”, que além de enfrentar os rivais, precisou lidar com o baralho.

E a história acabou de forma triste para o carioca que foi mesa finalista do gigantesco Main Event do KSOP GGPoker South America. Em uma disputa tripla, “Tim Maia” tinha o spot dos sonhos. Os rivais se “crushavam”, tirando outs um do outro, mas nem isso impediu uma bad beat daquelas para o jogador.

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Nos blinds 2.000 / 4.000, Tim Maia tinha pouco mais de 50.000 fichas e conseguiu engatar um belo all in triplo. Com , ele era amplamente favorito contra o e o dos rivais. Só que o baralho não quis saber de piedade e, já no flop, inverteu toda a situação.

A mesa mostrou e fez o dono do AJ, que tinha um stack ligeiramente menor que “Tim Maia”, passar a frente com uma trinca. O turn não trouxe nenhuma alteração e o river confirmou uma dura derrota para Diogo Pereira, vendo o rival terminar a mão com um full house para sair vencedor.

Após a derrota, “Tim Maia” ainda sobrou com algumas fichas, mas não o suficiente para fazê-lo voltar ao jogo. Ele acabou caindo nas mãos seguintes, depois do KK ter causado todo o estrago.

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